sábado, 16 de junho de 2012

Parlamentares evangélicos vão cobrar da presidente Dilma compromisso de campanha no qual ela prometeu não legalizar o aborto

Parlamentares evangélicos vão cobrar da presidente Dilma compromisso de campanha no qual ela prometeu não legalizar o aborto
Uma proposta que está em discussão no Ministério da Saúde, que pretende implantar uma política de redução de danos e riscos para o aborto ilegal, está causando fortes reações entre os parlamentares evangélicos. Parlamentares como o deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica já manifestaram seu descontentamento com a proposta, e agora os evangélicos afirmam que vão cobrar da presidente Dilma uma postura sobre o assunto pautada em um compromisso que ela assinou durante a campanha eleitoral.
Em 2010 a então candidata Dilma Rousseff assinou uma carta, comprometendo-se em não tomar medidas em direção à legalização do aborto em seu governo, caso eleita, e afirmou ser pessoalmente contra a prática.
Porém as lideranças evangélicas afirmam que, desde a posse de Eleonora Menicucci na Secretaria de Políticas para as Mulheres, esse compromisso firmado pela presidente vem sendo ignorado, e as políticas do governo tem caminhado em direção à legalização do aborto.
Diante desse cenário, Campos afirmou através de seu perfil no Twitter que os parlamentares evangélicos iriam cobrar da presidente seu compromisso em não tomar iniciativas sobre o assunto.
O deputado afirmou também que a Frente Parlamentar Evangélica vai propor a criação de uma CPI para investigar clínicas, o comércio de remédios abortivos e o financiamento do aborto.
Veja abaixo uma reprodução da carta de compromisso assinada pela presidente:

Fonte: Gospel+

Um comentário:

  1. Essa é uma questão legislativa de competência dos próprios deputados, que se esquivam de sua responsabilidade enquanto legisladores, pois não cabe ao executivo decidir sobre o caso, o judiciário foi quem acabou legalizando a partir das brechas na legislação deixadas pelos deputados. Reconheço no entanto que o Brasil não pode aceitar esta condição, muitos irão utilizá-la como desculpa para o aborto ilegal .

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