terça-feira, 19 de junho de 2012

Cristão fundamentalista finge ser gay durante um ano para entender a vida dos homossexuais

Cristão fundamentalista finge ser gay durante um ano para entender a vida dos homossexuais
Timothy Kurek é um cristão tradicional que resolveu se assumir como homossexual para entender como vivem os gays. Criado em uma família cristã conservadora, em 2009 Kurek “saiu do armário”, e assumiu sua opção sexual fictícia a todas as pessoas de seu convívio.
Sua experiência de um ano vivendo como homossexual, sofrendo todo tipo de preconceito e tendo que conviver com a intolerância e a rejeição de muitos. Essa experiência rendeu um livro, intitulado “Jesus in Drag”, onde ele irá contar como foi esse ano de sua vida. A obra será lançada em breve nos EUA.
“Eu saí do armário para todos! Meus parentes, meus amigos, todo mundo. Quando tudo isso começou eu não estava pensando em um livro. Eu simplesmente precisava entender, da forma mais realista, como ser gay poderia afetar a minha vida. A experiência social exigia tudo ou nada. Só pouquíssimas pessoas sabiam o que eu estava fazendo”, relata o agora escritor, Timothy Kurek, que ressalta que poucas pessoas sabiam que ele não era realmente gay, porque queria viver de verdade essa experiência.
Timothy afirma que a experiência o ajudou a vencer a homofobia e a se tornar mais tolerante, como ele desejava. E entre seus relatos, ele lembra de sua primeira vez em uma balada gay, e de suas reações nessa situação.
“Em toda a minha vida eu nunca estive cercado de tantos gays. Nunca me senti tão desconfortável. Em poucos minutos um cara me assediou na pista de dança. Ele não vestia camisa e tinha o corpo coberto de óleo para criança e glitter. Eu não sabia se dava um soco nele ou se ia fumar um cigarro após o fim da música. Ele na verdade era um cara legal, mas tudo o que eu tinha aprendido na escola cristão me dizia que se tratava de um predador sexual e um depravado. Estava irracionalmente com medo. Eu não estava na mesma sintonia que o lugar na primeira noite. Eu só me lembro do medo”, conta.
O americano mora em Seattle e, em entrevista ao Huffington Post, relatou ter sido aceito pela maior parte das pessoas com quem convive, porém ele conta que na família, o clima foi diferente. Segundo Kurek, ele ouvia repetidamente de seus parentes o chavão “ame o pecador, odeie o pecado”.
Fonte: Gospel+

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