terça-feira, 26 de junho de 2012

Adolescente diagnosticada como “preguiçosa” possuía um câncer raríssimo e agressivo em seu cérebro


Uma garota britânica de 17 anos possui um raro e agressivo câncer, mas foi diagnosticada como uma preguiçosa durante 6 meses por médicos que confundiam os sintomas.

Ashleigh Parks tem um grande tumor no cérebro e possui apenas 10% de chance de sobreviver. Seus pais adotivos promoveram um batismo dentro do hospital, acompanhado de registros oficiais para se tornarem pais da jovem.

Ashleigh tinha 16 anos quando sua mãe percebeu os primeiros sintomas, em outubro de 2010. “Eu sei que todos os adolescentes gostam de dormir, mas Ashleigh estava sempre exausta. Ela adormecia logo depois que chegava da escola”, comentou Cheryl, mãe de Ashleigh em entrevista ao britânico DailyMail. “Ela adorava fazer compras e patinar no gelo com as amigas, mas ela mal conseguia manter-se em pé com os olhos abertos para tomar um simples chá”.

Cheryl levou Ashleigh ao hospital, sendo diagnosticada com “preguiça típica de adolescentes”. Os médicos disseram que ela estava apenas com sono, e que não era necessário se preocupar.

Não convencidos com o diagnóstico nada profissional, os pais de Ashleigh a levaram mais duas vezes ao hospital, mas ouviram praticamente a mesma coisa, sendo receitado comprimidos com compostos de ferro para tratar uma possível anemia.

Só após 6 meses, em março de 2011, após cair das escadas por excesso de sono, os médicos descobriram o que realmente Ashleigh tinha.

Um exame de ressonância magnética mostrou um grande tumor na base do cérebro, sendo diagnosticada com uma forma raríssima de câncer chamado ATRT. Existem apenas alguns casos confirmados no Reino Unido e só 30 pessoas nos Estados Unidos.

“Eu comecei a tremer quando soube que só tinha 10% de chances de sobreviver. Há meses que tinha sido chamada de adolescente preguiçosa e, em seguida, somos informados que posso morrer”, comentou Ashleigh.

Os médicos tentaram uma cirurgia para retirada do tumor, mas o câncer está em um local extremamente próximo do tronco cerebral. Após a cirurgia, testes mostraram a existência de mais 3 tumores do tamanho de ervilhas em sua medula espinhal. Como eles não podem ser removidos, Ashleigh está passando por uma intensa bateria de quimio e radioterapia.

Após muito sofrimento e meses sem nenhuma resposta, o organismo de Ashleigh finalmente deu sinais de melhora. Os médicos informaram que serão necessários 4 anos de tratamento para uma nova análise sobre uma possível cura.

“Fomos informados que ela estava com preguiça típica de adolescentes, quando na verdade ela estava com câncer raro e poderia ter morrido. Graças a Deus isso não aconteceu”, declarou sua mãe.

Com Informações: CJGospel.com | jornalciencia.com

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