segunda-feira, 4 de junho de 2012

Suicídio você já pensou nisso? Saiba mais.


 Suicídio (do latim sui caedere) é um ato que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida.
Define-se suicídio como a atitude individual de extinguir a própria vida, podendo ser causada entre outros factores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno psiquiátrico como a psicose aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão delirante ou outro transtorno afetivo. Em todos os três casos, a probabilidade de atitude tão extrema é consideravelmente potencializada se houver uso continuado dedrogas e de bebidas alcoólicas. O suicida pode, ou não, deixar uma nota de suicídio.
Um amplo espectro da sociedade trata o assunto sob o véu do tabu, ou seja: um tema sobre o qual devem-se evitar maiores aprofundamentos teóricos ou acaloradas discussões. No entanto, o suicídio pode ser considerado um problema de saúde pública, na medida que em países onde a estatística é utilizada como ferramenta no auxílio de melhor visualização da realidade social, como nos Estados Unidos, são elevados os índices de mortes por suicídio e muito maiores os números referentes às tentativas infrutíferas.
As reações ao suicídio variam de cultura para cultura. O ato é considerado um pecado em muitas religiões, e um crime em algumas legislações. Agostinho de Hipona (354-430) assumiu um posicionamento segundo o qual cristãos não podem cometer suicídio, pois compreendia que o mandamento ‘Não matarás’ (Êxodo 20.13) proíbe matar a nós mesmos. Por outro lado, algumas culturas vêem tal ato como uma maneira honrosa de escapar a situações vergonhosas ou desesperadoras, como no caso do seppuku japonês geralmente usado para limpar o nome da família na sociedade. As pessoas que tentam o suicídio, com sucesso ou sem ele, deixam geralmente um bilhete para explicar tal ato, o que comprova que o suicídio é, de uma maneira geral, um ato premeditado. Suas causas psíquicas ainda permanecem desconhecidas, mas está associado principalmente a quadros depressivos.
Alguns afirmam que o suicídio é a conseqüência de uma perturbação psíquica. A tensão nervosa que envolve, e culmina nos conflitos intrapsíquicos de gravidade acentuada, transtorna a tal ponto que a morte torna-se único refúgio e a inevitável solução dos problemas. Inconscientemente, o suicida tentou depositar a culpa de sua morte nos outros indivíduos que compõem seu ambiente social, principalmente nos familiares. Neste caso o suicídio funciona como um ''castigo''. É como revidar uma agressão do ambiente que o envolve.

Na civilização romana a morte não era significativa, importante era a forma de morrer: com dignidade e no momento certo. Para os primeiros cristãos, a morte equivalia à libertação, pois a doutrina pregava que a vida era um "vale de lágrimas e pecados". Nesse momento a morte surgia como um atalho ao paraíso.
Nos séculos V e VI, nos Concílios de Orleans, Braga e Toledo, proibiram as honras fúnebres aos suicidas, e determinaram que mesmo aquele que não tivesse obtido sucesso em uma tentativa deveria ser excomungado. Assim o suicídio passou a ser considerado um crime que poderia implicar na condenação à morte dos que fracassavam. Os familiares dos suicidas eram deserdados e vilipendiados enfrentando os preconceitos sociais. Apenas na Renascença a humanidade dos suicidas foi reconhecida, o romantismo desse período forjou em torno do tema uma determinada áurea de respeitabilidade.
Alguns fatores são comuns aos indivíduos que tentaram ou cometeram suicídio. Por exemplo, é mais freqüente nas idades que delineiam as fronteiras da vida, como a puberdade e a adolescência, e entre a maturidade e a velhice. Porém, a faixa etária compreende genericamente dos 15 aos 44 anos.
As mulheres cometem três vezes mais tentativas de suicídio que os homens. No entanto os homens são mais eficazes. Isto porque o sexo feminino recorre aos métodos mais brandos como o envenenamento. Enquanto os homens usam armas de fogo, tendem ao afogamento, enforcamento ou saltando de grandes altitudes.
As doenças físicas como câncer, epilepsia e AIDS; ou doenças mentais como alcoolismo, dependência toxica e esquizofrenia, compõem alguns dos motivos que induzem um indivíduo a atentar à própria vida. Algumas situações sociais também conduzem ao suicídio. Podemos incluir como exemplo o insucesso no matrimônio ou não ser casado, não ter filhos, não ser religioso, isolamento social e o fracasso financeiro.
A depressão também está aliada aos casos de suicídio. Porém, no auge das crises depressivas o indivíduo fica menos vulnerável a tais tentativas. Isto porque a depressão é caracterizada principalmente pela desmotivação, desinteresse e letargia do raciocínio. Nesse momento, o indivíduo não se dispõe a nenhuma atividade, inclusive o ato de se matar. Alcançado este estágio, a tendência é a omissão, que também é considerado uma das formas de suicídio.
Jovens Suicidas
Entre os jovens (faixa etária que compreende dos 15 aos 24 anos) o suicídio já é a terceira causa de morte, atrás apenas dos acidentes e homicídios.
Os conflitos mais comuns que desencadeiam os suicídios entre os jovens são encontrados na educação, criação e conduta familiar dos indivíduos. O sentimento de culpa imposto pelas chantagens emocionais, agressões, castigos exagerados, criação e imposição de uma auto-imagem irreal ao indivíduo, o abandono afetivo e a superproteção, são as principais causas dos suicídios cometidos entre os jovens. A soma desses, e outros fatores menos relevantes, resultam numa desorganização da personali- dade em desenvolvimento, desequilibra con-tinuamente o sistema nervoso e desencontra o indivíduo do seu ego. Por conseqüências superficiais temos o bloqueio intelectual, a constante desmotivação pelas atividades cotidianas (como os estudos), a necessidade de uma fuga psíquica e o entorpecimento mental. Novamente o suicídio é o resultado mais grave dos desequilíbrios.
Indicadores de Risco
Geralmente o suicídio não pode ser previsto, mas existem alguns indicadores de risco:Tentativa anterior ou fantasias de suicídio.
Disponibilidade de meios para o suicídio.
Idéias de suicídio abertamente faladas.
Preparação de um testamento.
Luto pela perda de alguém próximo.
História de suicídio na família.
Pessimismo ou falta de esperança.

Estatísticas

Generalidades

No mundo, 815 000 pessoas cometeram suicídio no ano 2000, o que perfaz 14,5 mortes por 100 000 habitantes (uma morte a cada 40 segundos)[1]
Países do Leste Europeu são os recordistas em média de suicídio por 100.000 habitantes. A Lituânia (41,9), Estônia (40,1), Rússia (37,6), Letônia (33,9) e Hungria (32,9). Guatemala, Filipinas e Albânia estão no lado oposto, com a menor taxa, variando entre 0,5 e 2. Os demais estão na faixa de 10 a 16.
Em números absolutos, porém, a China lidera as estatísticas. Foram 195 mil suicídios no ano de 2000, seguido pela Índia com 87 mil, a Rússia com 52,5 mil, os Estados Unidos com 31 mil, o Japão com 20 mil e a Alemanha com 12,5 mil. A tentativa de suicídio é mais freqüente entre as mulheres, no entanto, os homens conseguem um índice maior de morte por utilizarem métodos mais agressivos, como armas de fogo ou enforcamento, enquanto as mulheres utilizariam de meios como remédios ou veneno.
Com relação à idade, se os jovens são particularmente vítimas deste problema, o número de suicídios é ainda mais preocupante a pessoas com idade elevada, tendo a curva de suicídios masculinos a forma de um n, com um pico próximo aos 50-60 anos.
O suicídio afeta todo mundo, sem distinção de "classe". Acredita-se que o meio cultural influencie as taxas de suicídio. Altos níveis de coesão social e nacional reduzem as taxas de suicídio. Essas são mais elevadas junto às pessoas aposentadas, desempregadas, divorciadas, sem filhos, urbanas, vivendo sozinhas. As taxas aumentam nos períodos de incerteza econômica (apesar de a pobreza não ser uma causa direta). A maior parte dos suicidas sofrem de desordens psicológicas. A depressão é uma das causas mais freqüentes. As doenças psíquicas graves ou doenças crônicas podem também ser causa de suicídios.
Do ponto de vista do indivíduo, o suicídio é raramente percebido como um fim. Ele é, ao contrário, considerado como a única alternativa possível para escapar de uma situação considerada insuportável. Outros motivos existem: sofrimento por remorsos, protestos políticos, curiosidade sobre a vida além morte, ultima alternativa, atentado terrorista, problemas piscológicos, seppuku, etc.
Suicídios efetuados em crises depressivas parecem ser de maior numero, porém há os suicidas de guerra, como os homem bombas e os kamikazes. Por motivos de protesto politco há casos como o de Jan Palach, estudante que ateou fogo ao próprio corpo (autoimolação) em protesto ao comunismo da União Soviética. Mas o caso mais famoso de protesto, incluse de autoimolação foi do monge budista Thich Quang Duc que segundo o fotográfo Malcolm Browne não moveu nenhum musculo enquanto o fogo consumia seu corpo, permanecendo em posição de lótus.
Finalmente, a taxa de suicídios é também influenciada pela cobertura da mídia em torno do suicídio de pessoas célebres. Mesmo o suicídio fictício de um personagem de um drama popular pode conduzir a uma alta temporária da taxa de suicídios (como aconteceu com a publicação de Os Sofrimentos do Jovem Werther, deGoethe).

Rússia

Todos os anos 60 mil pessoas põem um fim às suas vidas na Rússia, onde a taxa de suicídio é a segunda no mundo --são 34,9 por 100 mil habitantes, abaixo somente da Lituânia e leste europeu anunciou a diretora do Centro Serbski de Psiquiatria Social e Judiciária da Rússia, Tatiana Dmitrieva, em entrevista coletiva organizada por ocasião do Dia Internacional da Saúde Mental.

Japão

O Japão tem a mais alta taxa de suicídio do mundo desenvolvido (24,1 por 100.000 habitantes). Os suicídios atingiram o número recorde de 34.427 em 2003 (+ 7,1% com relação a 2002) Geralmente empresários e funcionários, comentem suicídios motivados por escândalos de corrupção ou perda de dignidade na sociedade. (fonte : AFP 22 de Novembro de 2004). No ano de 2008 o suicído entre jovens bateu novo recorde no Japão, tendo alcançado 4.850 mortes , 1,7% a mais que no ano anterior, informou a polícia japonesa. Mesmo com este aumento, em 2008, 32.249 pessoas se mataram no Japão, uma baixa de 2,6% em com relação aos números de 2007. A taxa de suicídios foi, no ano de 2008, de 25,3 para cada 100 mil habitantes, o que coloca o Japão entre os dez países do mundo com mais casos. O suicídio é a sexta maior causa de morte no Japão, onde não está associado a um tabu social. (fonte : 15 de Maio de 2009)

França

Em 1996, a França teve 12 000 suicídios por 160 000 tentativas; com 62 milhões de habitantes, esses números representam aproximadamente 19 suicídios por 100 000 habitantes, ou seja, um suicídio por 5 000 pessoas, e uma tentativa por 400 pessoas. A França ocupa o quarto lugar entre os países desenvolvidos. Esses números são mais ou menos estáveis desde 1980. O suicídio é uma causa mortis mais importante que os acidentes de trânsito.

Brasil

No Brasil, 4,9 pessoas a cada 100 mil morrem por suicídio. É uma das menores médias do mundo. Os maiores índices são do Rio Grande do Sul (11 para cada 100 mil), sendo Porto Alegre a capital com maior taxa de suicídios (11,9 para cada 100 mil). A cidade brasileira com o maior índice é o Município de Venâncio Aires, com mais de 40 casos a cada 100 mil habitantes. Uma das causas apontadas é o agrotóxico Tamaron, utilizado em larga escala no cultivo do fumo. Regionalmente, índice de suicídio no Brasil é semelhante ao de países com maiores taxas do mundo.
Quando comparamos a média brasileira à de outros países, pode parecer que não há problema”, diz o coordenador do Núcleo de Intervenção em Crise e de Prevenção do Suicídio da Universidade de Brasília (UnB), Marcelo Tavares, Por localidades, no entanto, existem muitas diferenças, e há lugares em que as taxas são comparadas à gravidade de outros países”.
Caso, por exemplo, do Rio Grande do Sul. O levantamento mostra que, em 2004, o estado apresentava a maior mortalidade masculina por suicídio do país: 16,6 mortes a cada 100 mil homens. Em último lugar vinha o Maranhão, com 2,3 mortes a cada 100 mil homens.

Portugal

Em Portugal em 2003 11,1 pessoas por cada 100 mil morreram por suicídio sendo que a distribuição por género é de 17,1 por 100 mil para os homens e 5 por 100 mil para as mulheres. A taxa de suicídio em Portugal aumentou 100% em dois anos - 2002 e 2003 -, gerando preocupação na comunidade médica que aguarda os números relativos aos anos de 2004 e 2005 para confirmar se a tendência se mantém. Os últimos dados revelam que se registram 1100 suicídios por ano, no país.
Portugal passou de cerca de 500 suicídios por ano, no final da década de 90, para 1200, em 2002, e 1100, no ano seguinte. Um aumento de taxa que ultrapassa os 100% e que está a deixar a comunidade médica apreensiva e na expectativa de se voltar aos anos negros das décadas de 30 e de 80, altura em que o número de suicídios foi sempre em crescendo.
Visão Cristã

A Bíblia menciona quatro pessoas específicas que cometeram suicídio: Saul (I Samuel 31:4), Aitofel (II Samuel 17:23), Zinri (I Reis 16:18) e Judas (Mateus 27:5). Cada um deles foi homem vil, mau e pecador. A Bíblia vê o suicídio do mesmo modo que o assassinato – e assim o é – um auto-assassinato. Cabe a Deus decidir quando e como a pessoa morrerá.
Todavia, o que se observa, é que muitos de nós antes de aceitarmos a Jesus como nosso salvador e Senhor, já tentamos o suicídio e tão somente obter informaçõe sobre este tema, pode parecer articial, posto que, quem já passou pela experência da tentativa de suicídio, sabe como esse assunto é delicado, pois possui causas diversas, que varia de pessoa para pessoa. Porém, ao aceitarmos a Cristo, esta experiência passa a servir como próprio testemunho de como Deus nos livrou de tal fatalidade; e aí poderemos ajudar outras pessoas que estão sem Cristo a superarem esta fase e serem libertas pelo Nome de Jesus.
Como Cristãos, temos uma importante função de ajudar estas pessoas, que estão passando por uma angústia tremenda a ponto de querer tomar tal atitude. É fundamental, ao lidar com uma pessoa que deseja cometer suicídio, orar muito, jejuar, e entrar em uma verdadeira guerra espiritual pela pessoa, que também é provável que encontra-se opressa por espíritos imundos.
É importante nunca desistir, por mais que você ore e ajude por um mês por uma pessoa e ela não apresente melhoras; não desista; pois a causa do desejo de suicídio vai vir associada a outros problemas, a exemplo de depressão, que podem demorar ou não a irem embora, vai depender muito da entrega à Cristo da pessoa que passa por esses problemas.
Amadas, orar por uma pessoa que deseja cometer suicício é necessário muita fé e preparação psicológica e espiritual; pois, como se sabe, o inimigo está aí para roubar, matar e destruir; mas eu sei que o Nosso Senhor Jesus Cristo veio para dar vida e vida em abundância para essas pessoas e isso deve motivar o Cristão que se depara como pessoas que querem cometer suicídio.
Mas algo pode vir à nossa mente: e caso a pessoa que quer cometer suicídio já tenha aceito a Cristo como seu salvador? Isso é possível?
Neste caso, é visível que essa pessoa ainda não conheceu verdadeiramente aDeus, ou então, não podemos descartar esta hipótese, ela pode ter se desviado do caminho do Senhor dentro da própria Casa do Pai.
Neste caso, cabe mais uma vez ao Cristão "levar a carga um do outro", ajudá-lo a se recuperar e a olhar para o nosso Senhor Jesus Cristo.
Muitas pessoas querem a imediatividade na mudança da vida das outras quando se trata de pessoas que tentaram o suicídio ou estão em uma depressão profunda que acarreta em um desejo de morte; todavia, temos que observar que nem todas as pessoas são iguais, e enquanto umas respondem imediatamente ao chamado do Senhor e são curadas, outras possuem uma dificuldade imensa, advinda por diversos motivos, tais como infância cheios de traumas e vitimação de violência sexual. Todavia, não devemos julgar a ninguém porque "fulano depois de 1 ano na igreja já faz parte de algum ministério, enquanto ciclano ainda está sofrendo os resquícios do período que tentou suicídio".
Basta orarmos e jejuarmos por esta pessoa, enquanto Deus nos mande que o faça, devemos o fazer, tudo vai acontecer no tempo certo de Deus.

Fonte Utilizadas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Suic%C3%ADdio
http://www.spectrumgothic.com.br/gothic/suicidio.htm

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