Esta é uma pergunta que certamente nos fazemos em algum momento da vida. Porque minha esposa e eu, ou, meu marido e eu brigamos tanto? Nos amamos, casamos por vontade própria, porque nos desentendemos tanto?
Uma matéria bem interessante de um site descreve sobre a questão das brigas entre os casais. Confira parte do texto:
“Sil e Afonso são casados há 12 anos e têm três filhos. Afonso chegou tenso na última sessão de terapia e desabafou: ‘Nossa convivência está se tornando insuportável. Não sei por quanto tempo mais vou aguentar. Brigamos por qualquer coisa.
Ontem, combinamos um cinema, mas liguei para Sil pedindo para irmos hoje porque eu estava exausto. Pronto. Foi motivo para discussão a noite inteira. Parece que o carinho que havia entre nós foi substituído por uma raiva, que nem sempre conseguimos segurar. Pior é quando acontece na frente de outras pessoas. No sábado passado, quando estávamos saindo com um casal de amigos para almoçar, a briga foi por causa de uma vaga para estacionar o carro. O clima ficou péssimo.
As pessoas ficam sem jeito e nunca sei como contornar a situação. Parece que é impossível vivermos em paz. Eu sei que a culpa não é só dela. Também fico sem paciência e, em alguns momentos, digo coisas agressivas.“
“Não conheço rancor pior que o matrimonial. A cara das pessoas nessas situações fica de uma feiúra moral que assusta. O clima em torno dos dois é literalmente irrespirável, sobretudo por acreditarem que ambos têm razão”, afirma o psicoterapeuta e escritor, José Ângelo Gaiarsa.Para ele, o rancor matrimonial, acima de tudo, amarra e imobiliza como se você tivesse caído numa teia de aranha. E quanto mais você se mexe, mais se amargura e raiva sente. Raiva – que faz brigar; mágoa – que faz chorar. A mistura das duas é o rancor.
Mas será que Sil e Afonso sabem por qual razão começam a brigar? Provavelmente não. Entretanto, o que menos importa é o tema da briga; por qualquer motivo o rancor (a falta de perdão) que existe e que se tenta negar, escapa, sem controle.
As brigas também podem ser silenciosas. Caras, olhares, gestos, tons de voz, ironias disfarçadas… Tudo tornando bem desagradável o dia-a-dia do casal. Alguns chegam ao ponto de, após anos de vida em comum, ir deixando de falar com o outro. “Casamento é assim mesmo…”, dizem.
Apesar de parecer um relato duro da relação de um casal que talvez não tenha conhecido o amor de Cristo, esta é a realidade em muitas casas, hoje em dia. Sejam casais crentes ou não. Muitos cônjuges se enchem de razão em algum conflito e vão alimentando aquela “rixa” por dias, meses e até anos. Há outros que já na primeira grande briga, já pensam em se divorciar. Quando duas pessoas se casam, duas histórias, dois temperamentos, duas mentes e muitas experiências completamente diferentes se unem. Por mais que você se apaixone por seu (sua) namorado (a) por entender que vocês têm ideais similares, o dia a dia pode trazer situações que vai expor nele (a), sentimentos e ações que você não aprova.
Quer saber como resolver todas estas questões? A Palavra de Deus nos direciona a como lidar com desentendimentos. Muitas vezes são palavras ditas com sabedoria, ou seja, ditas no tempo certo e do modo certo. Você tem que fazer uma escolha. Quer mudar o rumo de seu casamento e aprender a lidar com alguns desentendimentos e até evitá-los? Ou você vai escolher jogar fora seu sonho de ter uma família feliz e viver com seu cônjuge até que o Senhor os leve para a glória?
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