“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus (Mt 5.8). A transformação do caráter de uma pessoa é a maior prova do poder do Evangelho, uma inequívoca demonstração da regeneração efetuada pelo Espírito Santo. O brotar das virtudes divinas em nosso viver é o objetivo precípuo da salvação, gerando uma nova conduta diante de Deus e dos homens (At 2.47).
A expressão utilizada por Jesus ao proferir esta bem-aventurança, aludeà necessidade do cristão em manter uma vida de pureza, distinguida pela manifestação de sentimentos nobres, bons pensamentos e intenções dignas de louvor (Fl 4.7). Esta realidade espiritual pode ser comparada como uma vinha limpa pela poda e preparada para gerar frutos. É pela atuação do Espírito Santo que Deus limpa nosso coração da maldade inerente à natureza humana (Mt 15.19),fazendo germinar em nosso interior sementes de “bondade, justiça e verdade” (Ef 5.9).
Neste mundo caracterizado pela maldade, pela falsidade entre os homens, pontuado por deslealdades e traições, os olhos do Altíssimo estão voltados para os que vivem em sinceridade, àqueles que em seu íntimo meditam nos conselhos e princípios da Bíblia Sagrada, e vivem com um coração puro diante do Senhor (Sl 73.1). A estes, está reservada a promessa de que, um dia, estarão para sempre com o seu Deus (Sl 24.2,4).
Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida(I Tm 1.5).
Sempre que tratamos sobre a possibilidade de ver Deus a primeiro coisa que nos vêm a mente, pelo menos o que vem a minha mente, é a morte. Criamos a idéia de que somente veremos a Deus quando morrermos. Mas afinal, onde veremos Deus?
Tudo bem, em primeiro lugar reflitamos sobre o fato de que haveremos de ver Deus após a morte. E para isso necessitaremos ser purificados. A respeito deste assunto já dizia São Paulo: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção” (I Cor.15:50).
Paulo foi enfático: não há como vermos Deus nesta condição carnal em que vivemos hoje.Necessitamos ser transformados segundo a imagem de Cristo. Em outras palavras, precisamos ser cristificados. E por mais que sejamos cristificados nesta vida, sem dúvida, sairemos dela com várias áreas por cristificar. Tais áreas, segundo o apóstolo Paulo, não poderão herdar o Reino de Deus. Daí a necessidade de sermos julgados após a morte e sermos limpos de toda sujeira que não havemos nos desvencilhado durante nosso tempo terreno.
Para compreendermos este julgamento precisamos entender que tudo o que fazemos reflete o que somos. Portanto, ainda que o juízo seja segundo o que fazemos, referir-se-á a quem somos. O apóstolo Paulo diz que “qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará” (I Cor.3:13). Perceba que o fogo (juízo de Deus) não provará a obra de cada um, mas sim o próprio sujeito que a pratica. Ele disse: “o provará”, e não “a provará”. O artigo definido masculino (o) indica que o sujeito será provado, e não a obra. Isso mostra que as obras servirão apenas por medida do que somos, para que, pelo que somos, sejamos julgados. Isso porque as obras são o espelho fiel de quem somos.
O mesmo conceito de purificação é transmitido por Cristo usando o corpo biológico como analogia. Assim disse Jesus: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus 5:29).
Enquanto Paulo trata da purificação sob a ótica da análise das obras, Cristo a trata sob o ponto de vista de um corpo humano. Tanto as obras quanto o corpo que as pratica figuram nossa alma e refletem o que somos. Enquanto Paulo aponta para um processo de purificação pós morte, Cristo mostra a necessidade de se purificar em vida. Analisando os dois textos, entendemos que a purificação não é um trabalho que terá seu início após o fim de nossa carreira terrena. Na verdade seu início deve dar-se desde já e só será concretizado no outro lado da eternidade. Precisamos amputar de nossas vidas toda maldade que pudermos eliminar já. O objetivo desta purificação é vermos Deus já em vida.
Com isso voltamos à pergunta: Onde veremos Deus?
Já vimos que o veremos na eternidade. Mas precisamos também, e principalmente, vê-lo em vida, no próximo.
A impureza nos impossibilita de vermos Deus no próximo porque nos faz ver no outro a sujeira de nossos próprios olhos. Por isso“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas” (Tiago 1:15).
Para o sujeito cristificado é possível ver Deus no andarilho, no miserável, no pobre, no cego, no enfermo, no presidiário e todos os demais pecadores e excluídos com quem Cristo andou e se identificou. Para o impuro isso é impossível, por que sua mente está impura e seus olhos espirituais enxergam todo mundo e o mundo todo com a mesma sujeira com que ele próprio está sujo.
A todo homem e mulher que deseja ver a Deus, dá-se a necessidade de purificar suas mentes pela palavra de Cristo, para que lhe seja possível ter uma visão límpida e real do mundo, sem deixar de ver Cristo no próximo, nem se deixar iludir pelas aparências de quem tem Cristo só dos lábios para fora.
Tudo bem, em primeiro lugar reflitamos sobre o fato de que haveremos de ver Deus após a morte. E para isso necessitaremos ser purificados. A respeito deste assunto já dizia São Paulo: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção” (I Cor.15:50).
Paulo foi enfático: não há como vermos Deus nesta condição carnal em que vivemos hoje.Necessitamos ser transformados segundo a imagem de Cristo. Em outras palavras, precisamos ser cristificados. E por mais que sejamos cristificados nesta vida, sem dúvida, sairemos dela com várias áreas por cristificar. Tais áreas, segundo o apóstolo Paulo, não poderão herdar o Reino de Deus. Daí a necessidade de sermos julgados após a morte e sermos limpos de toda sujeira que não havemos nos desvencilhado durante nosso tempo terreno.
Para compreendermos este julgamento precisamos entender que tudo o que fazemos reflete o que somos. Portanto, ainda que o juízo seja segundo o que fazemos, referir-se-á a quem somos. O apóstolo Paulo diz que “qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará” (I Cor.3:13). Perceba que o fogo (juízo de Deus) não provará a obra de cada um, mas sim o próprio sujeito que a pratica. Ele disse: “o provará”, e não “a provará”. O artigo definido masculino (o) indica que o sujeito será provado, e não a obra. Isso mostra que as obras servirão apenas por medida do que somos, para que, pelo que somos, sejamos julgados. Isso porque as obras são o espelho fiel de quem somos.
O mesmo conceito de purificação é transmitido por Cristo usando o corpo biológico como analogia. Assim disse Jesus: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus 5:29).
Enquanto Paulo trata da purificação sob a ótica da análise das obras, Cristo a trata sob o ponto de vista de um corpo humano. Tanto as obras quanto o corpo que as pratica figuram nossa alma e refletem o que somos. Enquanto Paulo aponta para um processo de purificação pós morte, Cristo mostra a necessidade de se purificar em vida. Analisando os dois textos, entendemos que a purificação não é um trabalho que terá seu início após o fim de nossa carreira terrena. Na verdade seu início deve dar-se desde já e só será concretizado no outro lado da eternidade. Precisamos amputar de nossas vidas toda maldade que pudermos eliminar já. O objetivo desta purificação é vermos Deus já em vida.
Com isso voltamos à pergunta: Onde veremos Deus?
Já vimos que o veremos na eternidade. Mas precisamos também, e principalmente, vê-lo em vida, no próximo.
A impureza nos impossibilita de vermos Deus no próximo porque nos faz ver no outro a sujeira de nossos próprios olhos. Por isso“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas” (Tiago 1:15).
Para o sujeito cristificado é possível ver Deus no andarilho, no miserável, no pobre, no cego, no enfermo, no presidiário e todos os demais pecadores e excluídos com quem Cristo andou e se identificou. Para o impuro isso é impossível, por que sua mente está impura e seus olhos espirituais enxergam todo mundo e o mundo todo com a mesma sujeira com que ele próprio está sujo.
A todo homem e mulher que deseja ver a Deus, dá-se a necessidade de purificar suas mentes pela palavra de Cristo, para que lhe seja possível ter uma visão límpida e real do mundo, sem deixar de ver Cristo no próximo, nem se deixar iludir pelas aparências de quem tem Cristo só dos lábios para fora.
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