Uma violenta manifestação, de jovens muçulmanos, resultou no ataque a três igrejas, na ilha de Zanzibar, na Tanzânia, no último fim de semana, 26/27. Dois templos foram danificados e os jovens entraram em confronto com a polícia.-Confira e Ore pedindo paz…
O problema começou no centro comercial, histórico e turístico, Stone Town, por volta das oito horas do dia 26, depois que a polícia prendeu dois líderes religiosos islâmicos, Faridi Hajj e Musa Juma, um professor do Alcorão, ambos do grupo radical Organização da Propagação Islâmica (UAMSHO), um grupo fundamentalista islâmico.
Ao saber de suas prisões, uma multidão, de 400 de seus seguidores, fez uma manifestação na delegacia, exigindo sua libertação. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersá-los. Isto levou a multidão a um confronto direto com a polícia, até por volta da meia-noite, quando a multidão, ainda revoltada, decidiu incendiar a Igreja Assembléia de Deus na Tanzânia, na região de Kariokor(foto).
O carro do pastor Dickson Kaganga que estava estacionado na frente da igreja, também foi incendiado. Felizmente, o pastor se escondeu e não sofreu nenhum dano. Após tocar fogo na igreja, os jovens manifestantes fugiram. Porém, continuaram com os atos de violência no dia seguinte.
Na manhã de domingo, os manifestantes reiniciaram os tumultos e tiveram novos confrontos com a polícia. Isso durou até cerca de 1,00 p. m., quando tentaram atacar outra igreja, a Igreja Redimida de Deus.
Porém, desta vez, os líderes da igreja local tinham reforçado a segurança e conseguiram impedi-los. O pastor, Rev. Charles Kionga, foi atingido por uma pedra, e sofreu um ferimento leve na perna. A polícia respondeu ao pedido de ajuda da igreja , e os ajudou a repelir a multidão.
Irritada por não ter obtido sucesso, a multidão, em seguida, atacou a Igreja Católica região de Tomondo. Eles conseguiram atear fogo na igreja, causando danos substanciais. A polícia prendeu 30 pessoas. Os 30 detentos foram denunciados no tribunal às 9h30, do dia 28, acusados de violar a paz e de realizar manifestações ilegais.
A sessão no tribunal terminou por volta das 12:30 quando o juiz estabeleceu que os acusados só seriam libertados sob fiança. Poucos foram capazes de conseguir dinheiro suficiente para obterem a soltura. No entanto, dois líderes não foram soltos e isso gerou novos protestos.
Os distúrbios afetaram seriamente o cotidiano em Zanzibar. Devido às preocupações com a segurança, duas escolas cristãs optaram por não abrir, na segunda-feira, 28.
De acordo com um colaborador da Portas Abertas, “A tensão permanece alta na ilha, e há forte presença policial. A situação não é boa. Por favor, orem conosco. Este grupo, o UAMSHO, jurou destruir e fechar todas as igrejas de Zanzibar”.
Ele continuou: “Eles também têm agido agressivamente pedindo a secessão de Zanzibar do restante da Tanzânia, a fim de fazer da ilha um Estado islâmico, com legislação islâmica”.
IGREJA PERSEGUIDA – Na Tanzânia precisa das nossas orações ao Senhor em favor de PAZ naquela região. Amém…
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