Você é uma boa pessoa?
Por favor, não ceda à tentação de responder “sim” tão prontamente.
Antes, avalie: suas intenções e seus atos costumam ser generosos e altruístas ou pautados pela competição desenfreada e pelo egoísmo?
Não estamos falando de grandes crueldades (maltratar covardemente seres indefesos como animais, crianças e idosos, por exemplo) nem de ações heróicas de extremo desprendimento e amor incondicional à humanidade. Proponho considerar os pequenos gestos de todo dia que, somados, traduzem formas de se relacionar consigo mesmo e com os outros.
Por um lado, podemos levar em conta a gentileza “corriqueira” de deixar outro motorista passar à frente no trânsito sem que isso seja um problema; a paciência com a lentidão do outro; o respeito por uma opinião divergente e a honestidade de não “desperdiçar” o tempo pelo qual somos pagos para trabalhar.
Por outro, é possível nos lembrarmos das respostas desnecessariamente ríspidas, do desejo de se beneficiar a despeito do prejuízo alheio, do veneno que transparece de certos comentários ou do regozijo com a má sorte de quem não gostamos.
Afinal, mesmo sem cair em extremos é difícil — se não impossível — praticar o tempo todo atos dos quais realmente nos orgulhamos, da mesma forma que não se pode fugir dos eventuais deslizes. Gl 5.19-21
Pr. Marcelo da Costa
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