Um tribunal militar egípcio ordenou que um ativista cristão preso seja admitido em um hospital de saúde mental para determinar se ele é responsável por suas ações.Michael Nabil Sanad foi enviado para o Hospital Abbasiya, no Cairo, um local especializado no tratamento de pacientes psiquiátricos em estado grave.
O escritor William Weesa disse que isso é muito perigoso porque “há muitas pessoas introduzidas nesses hospitais pelos serviços de segurança que encontravam-se saudáveis quando entraram, mas saíram como seres humanos devastados”.
William pediu que esta “farsa perpetrada contra prisioneiros conscientes” cessasse.
O procurador Mamdouh Nakhla, diretor do Centro Al-Kalema para Direitos Humanos, questinou como o tribunal poderia ordenar a avaliação das capacidades mentais de Michael sem um pedido de sua família, especialmente considerando que ele pode ser submetido à terapia de choque elétrico em Abbasiya por não menos que 45 dias.
“No final, ele será dispensado após perder seu juízo e liberado por insanidade”, disse Mamdouh.
Em abril, Michael foi condenado a três anos de prisão por “insultar os militares e disseminar falsas notícias sobre as forças armadas” em seu blog, “Filho de Ra”. Ele tem feito greve de fome desde agosto. A União Europeia pediu às autoridades egípcias para sustentarem os padrões internacionais na proteção de presos.
Fonte Portas Abertas
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