Há muitas histórias sobre agressão à mulher, seja pelo marido ou até mesmo por filhos. É claro que nenhuma violência é justificada, mas as pessoas sempre buscam argumentos ilusórios para explicar sua atitude descabida.
A história da mulher adúltera revela exatamente esta “boa desculpa” para violentar uma mulher (João 8:4). Mas, um erro pode ser justificado pelo outro erro? Há psicólogos e sociólogos que afirmam que violência gera violência. E é fato.
Jesus estava ensinando o povo no templo (João 8:2) e os escribas e fariseus trouxeram uma mulher que foi surpreendida traindo seu marido. Estes se acharam no direito de levá-la e acusá-la diante de todos. Além disso, queriam que Jesus permitisse a agressão a ela.
Isso sempre acontece quando há uma fofoca sobre alguém ou alguma coisa. O fato é levado para um terceiro, mas é descrito de uma forma que favoreça a si. Ou seja, todos pecam. Quem é mais pecador, aquele mente ou aquele que adultera?
É isso que Jesus ensina ao responder a eles que quem não tivesse pecado, que atirasse a primeira pedra (João 8: 7). Esta é uma frase muito conhecida, mas pouco praticada nos dias de hoje, quando as pessoas gostam de julgar o pecado do outro, porém não conseguem olhar para si, para se analisar.
Independente do pecado daquela mulher, ela era merecedora de ser agredida? Nada justifica a violência doméstica, nada justifica a agressão contra mendigos, índios, negros, homossexuais. Todos são iguais perante Deus e pecam de igual forma.
Independente do pecado daquela mulher, ela era merecedora de ser agredida? Nada justifica a violência doméstica, nada justifica a agressão contra mendigos, índios, negros, homossexuais. Todos são iguais perante Deus e pecam de igual forma.
Ali, no meio daquele povo, será que não existiam outros adúlteros, prostitutos, mentirosos? Foi por isso que, ao ouvirem as palavras de Jesus, largaram as pedras e saíram daquele lugar (João 8: 9). Depois, Cristo se dirigiu somente a ela, enfatizando que Ele não a condenaria e que ela deveria continuar a sua vida sem cometer pecado. (João 8: 10-11).
O amor de Deus em relação à humanidade é imensurável, tanto que Ele enviou Jesus para que não fôssemos acusados de nada. Contudo, não é porque há o perdão de Cristo, que se deve pecar sem medida e circunstância. Ao contrário, este perdão serve para constranger em relação ao erro, para que não faça mais o que antes era tão prazeroso, mas que possa aprender como agradar a Deus com sua vida e atitudes.
Aprenda com os erros dos outros, para que não cometa os mesmos, e não aponte o pecado da outra pessoa, o seu pode trazer ainda mais consequências.
Fonte: Arca Universal
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