Os Jovens Judeus que se dedica a estudar a Tora e com a ajuda da influencia dos parlamentares judeus de Israel eram isentos do serviço militar obrigatório no país, mas está emenda foi derruba e agora vão ser convocados, gerando um desconforto religioso. Confira e comente…
A partir desta quarta-feira (01/08), os judeus ortodoxos de Israel vão ser convocados para o incorporar no serviço militar. Até o domingo (31/07) os Judeus Ortodoxos Jovens que se dedicavam a estudar a Tora eram dispensados do exército do país.
Em fevereiro, o Supremo Tribunal deliberou o fim da Lei Tal, e vai mesmo obrigar todos ao serviço militar, nomeadamente osestudantes do seminário, que se dedicam ao estudo da Tora. A situação de isenção que tinham até agora, é inconstitucional e discriminatória para o resto da população.
Esta sentença era esperada há muitos anos pela maioria dos israelitas, recrutados com a idade de 18 anos para servirem durante três anos, no caso dos homens e dois no das mulheres para servir o exército. Boaz Nol lidera o movimento que pede a eliminação definitiva das mordomias dos radicais ortodoxos em relação ao serviço militar:
“- O Estado de Israel não se pode permitir que todo um setor do país não faça nada pela nação, nem financeiramente nem na área da Defesa. Cada cidadão, todos nós, devemos fazer algo. Não pergunte só o que teu país pode fazer por você, pergunta o que você pode fazer pelo teu país”, dizia Kennedy ex- presidente dos EUA.
Muitos seminaristas ortodoxos, que até agora consagravam a vida ao estudo dos textos sagrados judeus, subsidiados pelo Estado, graças à influência dos partidos religiosos em todos os governos, consideram que devem continuar a dedicar-se inteiramente ao estudo.
“- Os manifestantes aproveitam o recrutamento forçado para incentivar a revolta e o ódio entre os cidadãos. Por isso sugerimos a exclusão dos recrutamentos obrigatórios e a criação de um Exército profissional, como nos Estados Unidos”
Ben Gurion (o 1º primeiro ministro de Israel) livrou os Heredim, ou estudiosos de Deus, do serviço militar obrigatório. Na época, eram apenas 500.
Agora são 60 mil, representam mais de 10% da população israelita e têm uma taxa de natalidade de 6,5 filhos por mulher.
Com o fim da Lei, os recrutamentos que são regidos pela lei do Serviço Militar de 1986 vão convocar todos os jovens que têmcapacidade física para prestar serviço militar.
O ministro da Defesa Ehud Barak deu um mês para que as Forças Armadas apresentassem a proposta prática para iniciar o recrutamento.
Entretanto, o Knesset (Parlamento) vai legislar de modo claro e decisivo sobre a matéria. Até agora não tinha sido possível, com a falta de acordo dos principais partidos.
O terramoto político provocado pelo recrutamento obrigatório para todos provocou a saída do principal partido do Parlamento, o centrista Kadima, do governo de Netanyahu. Os partidos religiosos da coligação também ameaçam bater com a porta, o que fragiliza bastante a posição do primeiro-ministro.
Assista vídeo/matéria da euronews e comente…
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