Uma polêmica peça de teatro chamada “Golgota Picnic” (Piquenique no Gólgota), programada para estrear no final de Novembro, na França, tem atraído bastante críticas de grupos cristãos, pelo seu conteúdo.
A peça, do autor argentino Rodrigo Garcia, retrata a Última Ceia com cenas de nudez e palavras agressivas, como “louco, cachorro, piromaníaco, messias da Aids, amante de prostitutas e terrorista” para se referir a Jesus.
No jornal francês Le Monde, o crítico de artes Matthieu Mégevand classificou o espetáculo como “uma versão suja” da crucificação de Cristo, e que pretende “denunciar de maneira forçada todas as formas de fundamentalismo e se rebelar contra a ideia de um Deus todo-poderoso, que ele aprendeu a temer desde a infância”.
O Arcebispo de Toulouse, Dom Robert Le Gall, manifestou-se contra à peça, afirmando que o espetáculo irá “ofender a fé de muitos crentes”. Segundo o Gospel Prime, Gall entende que a encenação não expressa o “Deus que os cristãos proclamam”.
O crítico entende que os cristãos tem o direito de não gostar. “Acho saudável ver as pessoas tomarem uma posição e dizer que elas não gostam. O que eu mostro, contudo, é apenas um reflexo do que está diante dos nossos olhos todos os dias, mesmo que ninguém queira ver”.
Antes de exibir sua peça na França, o espetáculo esteve em cartaz na Espanha e também recebeu críticas.
Por enquanto, as manifestações de cristãos contra a peça tem servido de publicidade e tem atraído a atenção do público que frequenta teatro, fazendo com que a busca por ingressos seja alta nessa fase que antecede a estreia.
Por enquanto, as manifestações de cristãos contra a peça tem servido de publicidade e tem atraído a atenção do público que frequenta teatro, fazendo com que a busca por ingressos seja alta nessa fase que antecede a estreia.
A Associação Conservadora Avenir de La Cultura afirmou em um protesto que o Ministério da Cultura do país errou ao patrocinar a peça. No comunicado, a Associação afirma que as cenas da peça “fazem um grotesco pacto entre o ódio ao cristianismo e a obsessão sexual para corromper o que resta de dignidade e moralidade na cultura francesa”.
Fonte: Gospel+
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