O ex-deputado estadual
da Paraíba Fausto
Henrique Oliveira, o
pastor Fausto, foi preso
nesta sexta-feira em
Fortaleza (CE), acusado
de tráfico de menor.
A prisão foi feita pela
polícia do Piauí, que
investigava o sumiço
de uma criança piauiense
de 1 ano e 3 meses.
Segundo a polícia, o ex-deputado comprou o bebê em troca de cestas
básicas.
O delegado Carlos César Camelo, da Delegacia de Proteção dos Direitos
Humanos e Repressão das Condutas Discriminatórias do Piauí, informou que a
mãe denunciou o caso há dois meses. "Investigamos e chegamos à casa do
Fausto Oliveira (em Fortaleza). Lá descobrimos que ele foi ex-deputado da
Paraíba e ex-pastor da Igreja Universal, e chegou a dar cesta básica à mãe.
Quatro mulheres também foram presas na operação", disse o delegado. A
polícia informou que o bando do qual o ex-deputado supostamente faz parte
prometia apartamento e até R$ 4 mil em troca de bebês.
O ex-deputado foi expulso há dois anos da Igreja Universal após ser flagrado
dançando forró em uma festa na Paraíba, em um vídeo exibido no site
YouTube. Em junho de 2010, Fausto Oliveira foi preso por policiais militares,
acusado de embriaguez ao volante e direção perigosa. Ele conseguiu
liberdade após pagamento de fiança.
Com os escândalos, o ex-deputado deixou a Paraíba e foi morar em
São Paulo, se mudando posteriormente para Teresina, onde teria cometido
o crime. Segundo a polícia, o ex-deputado e uma mulher identificada como
Michele teriam oferecido assistência médica ao bebê e pagamento de cestas
básicas para a família, caso a criança lhes fosse entregue. De posse do bebê,
Fausto fugiu para a capital cearense.
A polícia chegou ao ex-deputado por meio de sua companheira. O delegado
Carlos César Camelo disse que o pastor Fausto será levado a Teresina para
ser apresentado na Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente ainda
nesta sexta-feira.
MÃE DIZ QUE FOI SEQUESTRO - atualização em
5 de novembro de 2011
O chefe de investigação da delegacia da
Criança e do Adolescente, Joatan Gonçalves,
disse que Mires negou que tivesse vendido o
bebê. "Eles diziam que iriam ser o padrinho
do filho dela, dariam assistência médica e
alimentar, que eles iriam morar perto e que
ela poderia vê-lo todo dia."
Mires disse que quando foi pegar o bebê no
dia seguinte não o encontrou.
"Ela pode ter vendido a criança ou sido enganada, ainda estamos
investigando", afirmou Gonçalves.
O ex-pastor disse que ajudou Mires por ser uma pessoa de
"alma caridosa" e se sensibilizou com a dificuldade financeira dela.
Uma das mulheres que estaria com Oliveira, indentificada como
Michele, teria ficado com o bebê. Ela se encontra foragida.
Com informação das agências.
Fonte: Terra e Paulo Lopes
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