domingo, 4 de dezembro de 2011

Professor cristão é deportado das Maldivas


Professor cristão é deportado das MaldivasProfessor cristão é deportado das Maldivas
No país, qualquer coisa que represente uma religião diferente do islã é estritamente proibida
Shijo Kakkattu, um cristão indiano de 30 anos, foi deportado das Ilhas Maldivas após ser pego com materiais cristãos. Ele era professor em uma escola há dois anos. Um colega de trabalho encontrou material cristão no computador da escola e o delatou para o Centro Nacional de Administração.


De acordo com a Minivan News, uma agência de notícias independente, Kakkattu, acidentalmente, transferiu o material cristão para o computador da escola. Mohamed Shiraj, o diretor da Escola Raafainu em Raa Atool, disse à agência: “Os vídeos eram da Índia, então eu não sei o que eles estavam dizendo, mas as imagens eram cristãs.”


Após a denúncia, a polícia invadiu a casa de Kakkattu e encontrou uma Bíblia e outros materiais de cunho cristão. Então, eles o acusaram de pregar a fé cristã numa nação muçulmana que, recentemente, intensificou as restrições quanto a pregação e a prática de fé não muçulmana.


A polícia levou Kakkattu a outra ilha para interrogatório e o mantiveram preso por 15 dias antes de deportá-lo para a Índia.


No mês passado, o Ministério de Assuntos Islâmicos publicou novos regulamentos sob a proteção da Lei da Unidade Religiosa de 1994. Qualquer coisa que represente uma religião diferente do islã é estritamente proibida. Websites, blogs, jornais e revistas estão proibidos de publicar qualquer coisa contraditória ao islã. 


Quem violar tais sanções enfrentará de dois a cinco anos de prisão domiciliar, ou será banido da ilha. Como no caso de Kakkattu, os estrangeiros acusados de proselitismo serão deportados.




Fonte: Voz dos Mártires/Missão Portas Abertas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante.
Deixe seu comentário.