Jesus usou essa frase quando estava falando sobre dar, orar e jejuar. Isso me fez pensar mais cuidadosamente sobre levar os outros a adorarem a Deus.
Tendo a pensar que as partes mais importantes da minha vida são aquelas que todos veem. Culto de domingo, conferências, eventos públicos. Gasto muito tempo me preparando para os momentos em que estarei em frente de pessoas. Tenho uma tendência de pensar que esses momentos devem ter um significado maior que aquilo que faço quando ninguém está olhando. Certamente Deus está olhando mais atentamente e mais é alcançado pra o Reino quando estou liderando grandes multidões que quando estou sozinho. Certo?
Talvez.
Como sempre, Jesus atravessa as minhas pressuposições. O que ele disse pode revolucionar como eu penso sobre ministério público.
1. Deus acha que o que faço quando ninguém está olhando é muito importante.
Tempo sozinho pode parecer tão trivial. É por isso que podemos preenchê-lo facilmente com atividades aparentemente inofensivas, como o Facebook, Twitter, videogames, TV, filmes, internet; ou atividades mais pecaminosas, como ver pornografia, guardar amargura ou cobiçar aquilo que não temos. Mas Deus vê tudo. Nosso Pai celestial vê o que fazemos em segredo. Meditar nisso consistentemente nos leva ao temor do Senhor.
2. As recompensas da eternidade são melhores que as recompensas desta vida.
Milhões de pessoas gastam suas vidas perseguindo objetivos, posses e vitórias que desaparecerão quando elas morrerem. Jesus nos conta um segredo. As recompensas pelas quais viver são aquelas que o Pai entregará no último dia. Neste momento, o número de meus leitores no blog, amigos no Facebook, seguidores no Twitter, ou fãs terá efeito nulo em minha posição diante de Deus. Então por que essas coisas são tão importantes para mim agora?
3. Ser recompensado pelo Pai é infinitamente mais importante que ser recompensado pelas pessoas.
Não há nada inerentemente errado em honrar aos outros e ser honrado. De fato, Deus nos diz para dar honra a quem é digno dela (Rm 13.7). O problema é quando procuramos e vivemos pelo louvor dos homens ao invés do louvor de Deus (Jo 5.41-44). Quando agimos espiritualmente para impressionar os outros, temos toda a recompensa que conseguiríamos. Quando, pela graça de Deus em Cristo, ouvirmos “muito bom” no último dia, perceberemos, em um momento, a única avaliação que importa.
Resumindo: se eu estimo minha maturidade somente pelo que faço quando os outros me veem, posso estar terrivelmente enganado sobre minha verdadeira condição diante de Deus.
Que possamos ser fieis para ajudar pessoas em nossas igrejas a lembrarem que nosso Pai Celestial vê e recompensa – o que fazemos em segredo.
Traduzido por Josaías Jr | iPródigo | Original aqui
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