sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Evangélico e Deputado propõe o “Bolsa Estupro” para evitar o aborto – Confira…


O Brasil e o mundo tem sofrido com a questão do aborto, o qual é discutido nas mais variadas aéreas do segmento social. Mas pouco se tem de concreto para combater esta situação. Deputado evangélico fez esta proposta para tentar amenizar a situação.
O deputado federal Henrique Afonso(PV/AC), evangélico, propôs a criação da “bolsa-estupro” para evitar que mulheres vítimas de violência sexual optem por fazer o aborto.
Segundo a proposta do deputado, as mulheres vítimas de estupro poderão requerer do Estado, um salário mínimo por 18 anos, a partir do nascimento do bebê. O aborto para gravidez resultante de estupro é permitido no Brasil desde o Código Penal de 1940.
Há ainda um item que prevê que o governo ofereça tratamento psicológico às vítimas de estupro, com especialistas orientados a convencer essas mulheres a desistirem do aborto. “O psicólogo comprometido com a doutrina cristã deve influenciar a mulher e fazer com que ela mude de opinião”, defende o deputado. Porém, o código de ética dos profissionais de psicologia os proíbe de “induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual”.
Para o deputado Henrique Afonso, mesmo em casos de gravidez de risco, o aborto é atentado à vida: “O aborto, para nós evangélicos, é um ato contra a vida em todos os casos, não importa se a mulher corre risco ou se foi estuprada”.
Sobre a questão de se criar leis baseadas em crenças religiosas, o deputado afirmou que legisla dentro daquilo que entende ser correto. “Essa questão do Estado laico é muito debatida, tem gente que me diz que eu não devo legislar como cristão, mas é nisso que eu acredito e faço o que Deus manda, não consigo imaginar separar as duas coisas”, afirmou ao jornal “O Estado de S. Paulo”.
Contrária ao projeto, a ministra Nilcéia Freire, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, considera que a proposta é inadequada: “É retrocesso, uma proposta sem cabimento, equivocada desde o começo. Trata a violência contra a mulher como monetária, como se resolvesse dando um apoio financeiro. Nós apoiamos a liberdade de escolha da mulher”.
post inforgospel.com.br – com informação Folha de São Paulo – via Gospel+

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante.
Deixe seu comentário.