terça-feira, 27 de março de 2012

Evangélica sequestrada em excursão ao Monte Sinai fala sobre tempo que passou em cativeiro

Evangélica sequestrada em excursão ao Monte Sinai fala sobre tempo que passou em cativeiro: “A gente orou por nove horas”
A jovem de 18 anos, Sara Lima Silvério, que estava em uma caravana de evangélicos que foi atacada no deserto do Vale do Sinal, no Egito, e foi sequestrada pelos Beduínos que atacaram o grupo, falou sobre o tempo que passou no cativeiro e afirma ter sido bem tratada por seus sequestradores.
Levada pelos beduínos para um vale no meio do deserto, junto com a missionária Zélia Magalhães de Mello, 45 anos, Sara contou como foi o tempo que passaram em poder dos sequestradores: “A gente foi tirada do ônibus, colocada dentro de um carro. Levaram a gente para o meio do deserto, no Vale do Sinai. Lá eles colocaram um tapete no chão, a gente sentou e eles deram várias cobertas. Depois serviram chá e serviram comida”, contou a jovem, após ser levada em segurança para um hotel por integrantes do exército egípcio.
De acordo com o G1, ela afirmou ainda que os sequestradores preservaram a intimidade das duas, deixando-as ir ao banheiro sem que fossem acompanhadas, e disse ainda terem sido bem tratadas: “Não me tocaram. Não molestaram nenhuma de nós. Eles não foram agressivos com a gente”.
Evangélicas, as mulheres fazem parte da Igreja Evangélica Avivamento da Fé, em Osasco, e contaram ter passado todo o tempo de cativeiro orando: “A gente orou por nove horas, desde o momento em que fomos levadas até o momento em que chegamos ao hotel”, afirmou Sara Silvério.
“Eles sempre perguntavam se a gente estava com frio, fome e falando que tudo ia ficar bem”, relatou a jovem, que acredita que o ataque tenha tido motivações políticas e que foi feito para “chamar a atenção do governo”. Ela disse ainda que conseguiram manter a calma durante todo o tempo: “A gente só achava que ia acontecer alguma coisa quando eles começavam a falar muito alto. Mas a gente não chorou, não gritou, manteve a calma”.
Após se reencontrar com sua família, a jovem afirmou que voltaria “sem problemas” em uma nova viagem ao país e que a experiência serviu para fortalecer sua fé: “A gente começou a dançar. Todo mundo abraçou a gente. Foi uma experiência incrível, porque acrescentou à minha fé. Fiquei muito feliz de ver todo mundo”, afirmou sobre o reencontro.
Fonte: Gospel+

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