Desde a morte inesperada do líder norte-coreano Kim Jong-Il em 17 de dezembro, que deu o poder do país para seu filho Kim JongUn, a igreja subterrânea da Coreia do Norte tem visto e enfrentando uma crescente perseguição.
“Há três semanas, sete igrejas subterrâneas foram descobertas na Coreia do Norte”, disse Thomas Kim, diretor-executivo do Ministério Cornerstone, que está ativamente envolvido em servir a igreja norte-coreana. “Tem sido muito difícil para eles”, disse ele.
A liderança do país, aparentemente, está com medo que aconteça no país o que aconteceu em alguns países do Oriente Médio durante a Primavera Árabe. “Eles estão com medo da população se revoltar”, observa Kim.
“Ele estão assustados com a expansão da fé cristã, porque os cristãos do país não tem medo de morrer pelo que acreditam”.
As autoridades que estão próximas a Kim Jong-Um estão ansiosas para que a transição de governo seja feita de modo tranquilo, e isso está impactando a igreja. “O regime tem colocado mais pressão sobre a igreja para estabilizar a sociedade”, disse Kim.
Nos meses que precederam a morte de Kim Jong-Il, houve poucas pesquisas para se ter noção de quantos cristãos estão envolvidos em igrejas subterrâneas, mas isso mudou e o governo está fiscalizando tudo de perto agora.
“Agora, o regime está enviando pessoas para que possam se infiltrar nas igrejas clandestinas. Os cristãos norte-coreanos precisam mais do que nunca de nossas orações”, disse Kim.
Kim acredita que uma mudança virá quando os conselheiros de Kim Jong Un forem substituídos por pessoas mais jovens. “As pessoas que estão ao redor de Jong Un estão no governo há muito tempo. É provável que até os conselheiros do presidente sejam mudados”, observa Kim.
A comunidade internacional deve continuar a aplicar pressão sobre a Coreia do Norte para ela conceda mais liberdade para seus cidadãos. Ore para que essa liberdade seja concedida e para que os cristãos possam ter mais liberdade para praticar a sua fé no país.
NOTA: As igrejas subterrâneas são as igrejas cristãs clandestinas que não concordaram em serem subjugadas e unidas às Igrejascristãs nacionais, criadas na China no ínicio do governo comunista. Por causa da sua oposição à política repressiva comunista, muitos membros destas Igrejas proibidas pelo Governo são perseguidos e ameaçados a juntarem-se às Igrejas nacionais. Por isso, estas Igrejas vivem em clandestinidade.
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