Existe amor depois do casamento? É realisticamente possível conservar a paixão e o entusiasmo num relacionamento com um parceiro por mais que alguns poucos anos? Como existe casais que adquiriram uma reputação para suas famílias amorosas, seguras, calorosas, que durante gerações desfrutaram de uma longevidade invejável?
Um dos maiores desafios do casamento moderno é o tédio da rotina. Não é fácil – o que explica por que tantos homens não conseguem se comprometer.
Não importa o quanto sua lua-de-mel tenha sido fantástica, cedo ou tarde o tédio tende a se instalar. Por fim, inevitavelmente, muitos casais passam a não dar valor a seu cônjuge. Procura então por algo novo ou diferente e não demora muito acabam por se afastar cada vez mais até a relação acabar em divórcio.
Para os outros que ficam juntos suportando-se mutuamente, todos terminam por viver, nas palavras de Thoreau, "vidas de desespero silencioso".
Não deixa de ser uma surpresa saber que muito antes de experts nesta área, nossos sábios instruiam nosso povo a adotar o plano Divino promovendo a qualidade no casamento, impedindo o tédio de destruir um bom casamento.
Hoje temos muitos cristãos casados nos documentos e descasados nos sentimentos. Na época do mês em que a mulher espera seu período menstrual, ela não tem qualquer forma de intimidade física com o marido.
Os terapeutas atuais estão aconselhando casais a "estabelecerem um tempo para o romance". Porém a nossa geração vive uma vida frenética. Com freqüência os dois parceiros têm carreiras exigentes, profissões e compromissos de negócios.
Marido e mulher devem, esperar um pelo outro, antecipando ansiosos o momento do reencontro. Ambos estão sintonizados e ansiosos pelo encontro onde as paixões são reacendidas.
O amor é um ingrediente vital no desejo. Para os seres humanos, a intimidade não é questão de quantidade como no reino animal, mas sim de qualidade. Se há pouca qualidade no relacionamento, se a intimidade não é o clímax de um vínculo emocional, pode haver pouca satisfação, ou apenas momentânea. o sexo não foi criado por Deus apenas para a multiplicação, mas foi criado também para que o marido e a mulher pudessem satisfazer os desejos um do outro e ambos serem felizes. Pv 15.19. Quando Deus criou o ser humano, Deus criou o ser humano com funções sexuais das quais ele pudesse extrair alegria e prazer como consolidação do amor mútuo.
Onde não há esplendor, expectativas, preparação, nenhuma sensação de ser amado, ficamos emocionalmente vazios, ainda desejando o calor e a segurança que ansiamos.
Pr. Marcelo da Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante.
Deixe seu comentário.