Os padres colombianos, Rafael Reátiga Rojas, 36 anos, e Richard Píffano, 37 anos, são suspeitos de terem encomendado o próprio assassinato. Após se descobrir sua relação homossexual e pelo fato de um deles ter contraído o vírus da Aids.
Os sacerdotes eram os responsáveis pelas igrejas de Jesus Cristo Nossa Paz e a de São João da Cruz, em Bogotá/Colombia.
No início de 2011, o crime chocou a sociedade católica colombiana, pois até então, a informação era que os padres foram assassinados a tiros quando estavam dentro um carro, o que para a polícia seria apenas mais um caso de latrocínio, roubo seguido de morte.
Mas após constatar algumas evidências, as investigações mudaram de rumo, e a polícia obteve conclusões surpreendentes.
Fatos curiosos:
- Os religiosos resolveram todas as pendências antes de serem assassinados, fato que intrigou até os familiares mais próximos.
- Os sacerdotes não quiseram assumir nenhum compromisso com data posterior a 26/01/11, data dos assassinatos.
- Dias antes de morrerem, os padres solicitaram aos fiéis que rezassem por eles.
- Antes da morte, uma das vítimas transferiu todos os bens ao nome da mãe.
- Uma semana antes do acontecimento, os dois fizeram uma viagem de despedida ao paradisíaco Cânion de Chicamocha, em Bucaramanga, 400 km ao norte de Bogotá.
Diante de tais evidências, a polícia resolveu analisar as contas dos celulares das vítimas, e descobriram que um dos celulares roubados ainda estava sendo utilizado.
Após grampear as ligações, os investigadores chegaram a dois criminosos, e os interrogaram sobre o caso, foi quando um deles confessou que recebeu dos padres o valor de 7.000 dólares (R$ 12.000) para matá-los numa simulação de latrocínio.
Metade da quantia foi paga antes de cumprir o assassinato, e o restante foi recebido minutos antes da execução.
Para a polícia o crime estava elucidado, mas ainda faltava descobrir o que levou os religiosos a encomendarem o próprio assassinato.
Foi apurado que os padres frequentavam boates gays, disfarçados para que ninguém percebesse suas verdadeiras identidades.
A investigação continuou, e foi descoberto que um dos padres era portador do vírus HIV, algo que já foi comprovado após exames nos cadáveres.
Rafael Reátiga(foto) estava com AIDS, e com o quadro da doença já bem evoluído, por isso, o crime foi encomendado para que o relacionamento amoroso entre os dois não fosse revelado.
Mas história veio à tona, e toda a trajetória de realizarem juntos todo o seminário, o curso de teologia e filosofia, além da pós-graduação em bioética, não era uma simples coincidência.
Veja vídeo matéria do caso pela zoomines em 15/02/2012 e comente…
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