“...E sobre esta pedra [Jesus] Eu edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”
Mateus 16.18
Pessoas religiosas podem ser tão corruptas quanto qualquer outro. E pessoas comuns podem ser tão puras e verdadeiras quanto qualquer profeta ou apóstolo da Bíblia. Enquanto os homens de Deus roubavam viúvas, uma viúva ofereceu a Deus tudo que ela tinha – voluntariamente (Lucas 21.2-4). É um contraste chocante entre o que apenas parece espiritual e o que realmente é.
Muitas pessoas ficam revoltadas com a corrupção que observam – cada vez mais nitidamente – na Igreja e no evangelho que tem sido pregado em nossos dias. Outras pessoas continuam a procurar aqueles que vivem verdadeiramente pelo Espírito. Mas há outras que desistem da Igreja (instituição) e concluem não haver mais jeito para ela. E essas pessoas costumam sair da Igreja, embora sejam simpatizantes (e alguns até praticantes) do Evangelho, sem manter nenhum vínculo com o discipulado sistematizado que é a instituição Igreja na terra.
Mas a Igreja verdadeira de Cristo é superior a qualquer onda de heresias, modismos e investidas malignas. Ela não se corrompe com os pratos de lentilha ofertados para desviá-la do propósito original do Senhor. É santa e soberana sobre o pecado e sobre o inferno. Não é formada pela maioria que frequenta os templos mas pela minoria que entra pela porta estreita (Mateus 7.13,14).
“A religião aprisiona, Cristo liberta. A religião afasta o homem de Deus. Cristo, porém, o aproxima outra vez do Pai.” Essa é a explicação que os “desigrejados” têm para sustentarem a tese que não é necessário para o homem fazer parte da Igreja a fim de viver em comunhão com Deus. De fato, a Igreja não salva. Quem salva é Jesus Cristo. Mas a Igreja é a porta pela qual o Evangelho que salva é disseminado pelo mundo, e é o lugar de reunião de quem recebeu o Evangelho e decidiu fazer parte da família de Deus na terra.
Não confundamos, porém, religião e religiosidade com a instituição IGREJA, que é bíblica e existe em todo o mundo, unindo e preparando pessoas para viverem eternamente com Jesus. (Mateus 16.18)
Não se trata de uma denominação, de uma placa, nem de um conjunto de doutrinas inventadas pelos homens, mas de pessoas que se santificam, adoram ao único Deus, o Deus Vivo, e vivem um propósito em comum. Pessoas que assumem sua cruz dia após dia e seguem pelas pegadas de Cristo. Pessoas que renunciam tudo por amor a Jesus e que se aprofundam em doce comunhão e santa intimidade com o Pai, a cada nova experiência.
Essa instituição (a Igreja) tem se organizado ao longo dos séculos, e tal organização começou com os apóstolos, como podemos ler em Atos 2.42-47. Quando João escreve às igrejas da Ásia (Apocalipse 2 e 3), ele está escrevendo à instituições organizadas e com normas, porque estas (as normas) fazem parte de qualquer grupo organizado. O próprio Deus instituiu normas ao Seu povo no deserto - um enorme grupo organizado, liderado por Moisés -, o que podemos testificar pelos Dez Mandamentos e também por todas as instruções que se estendem do livro do Êxodo ao Deuteronômio, por exemplo.
A Lei e a graça se completam. Jesus é graça mas veio cumprir a Lei. A Lei de Deus, no entanto, embasou o comportamento do povo de Deus por todo o Antigo Testamento mas sempre apontando para a graça que viria em Jesus.
Infelizmente, há quem se dedique unicamente a aplicar a Lei, tornando-se um ditador, um religioso, um fanático. No outro extremo, porém, estão os que se dedicam apenas à graça, sem nenhuma norma, em liberdade exagerada, e inevitavelmente despencam para a libertinagem. O homem sem normas é como um veículo desgovernado.
Deus é amor, mas é justiça também. Ele é Graça mas também é Lei. E Ele é assim porque Deus é puro equilíbrio. (Gálatas 5.22 - Temperança, um fruto do Espírito.)
E tudo o que Deus quer que aprendamos, Ele instituiu pastores para nos apascentar e orientar (Jeremias 3.15; Efésios 4.11).
Importa, pois, que busquemos a direção do Espírito Santo para que possamos servir Jesus numa congregação que pratica a Palavra, em unidade com o rebanho do Senhor, o qual Ele pastoreia através dos servos que Ele mesmo escolher.
Ainda que muitos membros da Igreja não sejam fiéis, isso também é bíblico - é o joio no meio do trigo (Mateus 13.24-30). “Nem todos os que são de Israel são israelitas. Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos...” (Romanos 9.6,7). Importa que não percamos nossa alma por causa dos erros dos outros, façamos a diferença ali, e influenciemos outros a mudarem de vida também.
Que Jesus nos ilumine sempre e nos faça fortes para demonstrar adoração perfeita e aceitável principalmente com nossas atitudes, não apenas com nossas palavras, dentro e fora da Igreja. Pois quando Jesus voltar, Ele virá buscar a Igreja, não os simpatizantes dela.
Se Ele morreu por nós, para ajuntar Sua Igreja impoluta sobre a terra, é porque Ele sabia que tal sacrifício valeria à pena, e dele bons frutos viriam (Isaías 53.11). Se Ele prometeu voltar para buscar Sua Igreja, é porque Ele acredita que ela é vencedora e imaculada, santa, fiel e verdadeira. E se Ele acredita e tem compromisso com ela, quem somos nós para dizer ou agir como se fosse o contrário?
NEle, que é o Senhor da Igreja e zela por Sua amada Noiva.
Fonte Experimente Jesus.
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