sábado, 4 de fevereiro de 2012

O ponto negro

Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova surpresa. Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume. Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.

Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha. O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa. Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:
- Este teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós.

Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.

Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro.
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.

Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente. Pense nisso. Tire os olhos dos pontos negros de sua vida. Tranquilize-se e seja feliz.




Um casal completava seus 60 anos de matrimônio e uma das netas perguntou à avó: 
- Vózinha, como é que a senhora agüentou o vovô até hoje? Ele é uma pessoa muito difícil de tolerar. 
A vovö, com um sorriso de serenidade respondeu à neta: 
- É simples minha filha. Eu sempre tive comigo uma balança imaginária. Colocava num dos pratos as coisas ruins que seu avó fazia. No outro prato da balança eu depositava as coisas boas. E o prato sempre pendia para o lado das coisas boas. 

Nós também fazemos uso da balança imaginária. Mas, muitas vezes, o peso que atribuímos às coisas ruins é desproporcional, e a balança tende a pender mais para esse lado. 
Vez que outra é importante que façamos uma aferição na nossa balança, para verificar se ela não está desregulada, pendendo muito para o lado dos equívocos. 
Saibamos valorizar as boas ações. 
Não façamos como os alunos, que só viam o ponto negro no centro de uma folha branco. 
Eduquemos a nossa visão para perceber melhor as coisas boas da vida. Desenvolvamos a nossa capacidade de ver e valorizar tudo o que nos acontece de bom. 



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Fonte Rocha Ferida

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