quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mulher protesta contra Assembleia de Deus por causa de ação de despejo

A mulher alega que a igreja quer as posses de terrenos doados pelo seu pai já falecido, inclusive, a casinha com uma cozinha e um quarto, onde mora.

Um protesto parou a Rua Imperial, no bairro de São José, em Recife (PE), na tarde desta terça-feira (13). a manifestação foi organizada por Rute Maria de Farias contra a Assembleia de Deus. Segundo ela, seu pai, há alguns anos, doou cinco terrenos para a igreja. Agora, após a morte do pai de Rute, a entidade estaria requerendo a posse desses terrenos na Justiça, inclusive onde ela e uma irmã moram.

Rute vive numa casinha que possui apenas uma cozinha e um quarto. Segundo ela, ontem (12) um oficial de Justiça esteve no local para realizar a retirada de seus pertences e entregar a pequena residência à igreja.

Por isso, Rute e mais alguns moradores da localidade queimaram pneus e madeiras na Rua Imperial como forma de protestar e pedir que não seja despejada. “Estou desesperada e preciso de ajuda. Meu pai deu tudo o que tinha para a igreja”, relata.

O Corpo de Bombeiros esteve no local e já apagou as chamas.
A Assembléia de Deus fez um pronunciamento sobre o protesto através de nota oficial. Confira na íntegra, o que diz o documento:
A Igreja Evangélica Assembleia de Deus impetrou uma Ação no ano de 2005, tendo como objeto o imóvel de sua propriedade, comprado através de escritura pública em 1972, localizado na Rua Boa Esperança, 141, São José, nesta cidade do Recife, onde funciona regularmente um templo que atende a comunidade há mais de duas décadas.
A intervenção judicial foi pedida após a Igreja buscar manter por diversas vezes entendimento com o ocupante no sentido de não causar transtornos de qualquer espécie, restando, entretanto, inexitosos todos os esforços empreendidos.

A Igreja esclarece que o pedido foi todo fundamentado em documentos, e que a procura do Poder Judiciário se deu para que a Justiça, de forma isenta, se pronunciasse acerca dos direitos das partes envolvidas.

Fonte: Diário de Pernambuco

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