Menino mexicano |
Inicialmente, cerca de 50 famílias de cristãos protestantes foram obrigadas a deixar a vila em 12 de setembro, mas alguns foram autorizados a permanecer, sob a condição de fazer seus cultos fora da aldeia. Além disso, não podem evangelizar os católicos tradicionais da região, os quais praticam uma mistura de rituais indígenas e católicos.
O governo de Puebla se curvou diante da pressão e das exigências dos católicos tradicionais da aldeia de San Rafael Tlanalapan, a cerca de 100 quilômetros da capital, conforme informou o jornal La Jornada de Oriente.
Testemunhas disseram ter visto diversos evangélicos, incluindo um pastor, fazendo suas malas e ajuntando rapidamente seus pertences para partir. Segundo informações, isso aconteceu porque os católicos tradicionais da região disseram que iam “crucificá-los ou linchá-los”, caso eles não fossem embora após a determinação feita no dia 12 de setembro.
O prefeito da região colaborou com as expulsões dos cristãos, receoso de perder seu cargo, após a pressão dos católicos. A católica Irma Diaz Perez informou a decisão tomada: “Eles nunca mais vão voltar, pois nós temos leis contra eles e eles não têm permissão para ficar aqui”.
A perseguição contra os evangélicos no México não é atual. Em um caso, cristãos evangélicos foram proibidos de ter acesso a água. Alguns funcionários também relataram ataques contra famílias evangélicas em anos anteriores.
Tudo isso ocorre porque o México é um país tradicionalmente católico. Dessa forma, muitos evangélicos são detidos por crimes que não cometeram.
* Este país não está na Lista 2011 dos países perseguidores do cristianismo.
Fonte Portas Abertas
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