Na última década o número de brasileiros que decidiram seguir ao islamismo cresceu 25%, tanto que algumas mesquitas o número de novos convertidos é maior do que o de mulçumanos como, por exemplo, no Rio de Janeiro onde 85% dos frequentadores são convertidos e Salvador onde 70% dos fiéis não nasceram islâmicos.
É possível encontrar até ex-evangélicos que agora segue o Alcorão e as leis do Islã, como é o caso de Alexsandra Alves de Brito, 33, convertida ao islamismo desde os 20, hoje casada com um mulçumano com quem tem dois filhos. Alexsandra antes frequentava a Igreja Assembleia de Deus.
“O que me chamou a atenção foi a valorização da mulher. Na sociedade brasileira, a mulher é muito vulgarizada, tem que atrair os homens. No Islã, a mulher tem que ser recatada, bem educada. Até falar baixo faz parte dos costumes”, diz Alexsandra para uma reportagem do portal Delas do IG.
Hoje a ex-assembleiana moradora da cidade de São Paulo tem uma loja que vende vestimentas típicas para mulheres islâmicas, já que no Brasil é difícil de encontrar. Para adequar a vestimenta das novas adeptas ao clima tropical do Brasil, Alexsandra está trazendo os “burquínis” para ser usado em praia e piscinas. “As mulheres não usavam aqui por não achar, mas agora está mais fácil”, diz.
A reportagem destaca o preconceito que essas mulheres, revertidas, termo usado por eles para se referir a quem se converteu ao Islã, acabam sofrendo. Uma das entrevistadas, a cabeleireira Pamela Juliana Gomes Pereira, 29, revertida há seis meses, contou que sofreu preconceito ao vivenciar seu primeiro Ramadã, mês em que o fiel deve fazer jejum da alvorada ao pôr do sol. “Não foi fácil. Como minha família não é muçulmana, tive que cozinhar sem colocar comida na boca”, conta. “Minha mãe é evangélica, achou absurdo ficar sem comer”, disse.
Fonte: Gospel Prime
Com informações IG
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