terça-feira, 12 de julho de 2011

Artistas de funk gospel fazem sucesso nos bailes do Rio de Janeiro

Artistas de funk gospel fazem sucesso nos bailes do Rio de Janeiro
Uma geração de cantores de funk evangélico estão conquistando cada vez mais espaço no Rio de Janeiro. O movimento de evangelização nos bailes funks, iniciado por Adriano Gospel Funk, atualmente conta com inúmeros nomes: MC CH Gospel Funk, MC Suellen, MC Jarbas, MC Markinho Gospel, Mano Júlio e WR, entre outros.
Um dos representantes deste movimento é Cristiano Natividade de Paula, ou CH Gospel Funk, como é chamado no meio artístico. A história de conversão do MC passa por um fato triste: a morte do pai. João Batista, com câncer no pulmão, já na cama do hospital, chamou o filho para ir à igreja. Dois dias depois, morreu. O filho, no entanto, honrou a promessa.
Conheça uma das músicas de MC CH Gospel:
“Eu frequentava comunidades e usava drogas. Cheguei a me envolver com o tráfico. Os proibidões iludem muito, levaram minha mente a valorizar armas e o uso de drogas. Hoje, me orgulho de transmitir a mensagem de Deus às crianças e aos jovens das favelas. Jesus Cristo pode restaurar uma vida”, conta CH Gospel Funk.
Sem “popozudas” ou “cachorras”
Outra surpresa do movimento é a MC Suellen, classificada como “princesa do gospel funk”. Diferente das outras cantores do estilo, Suellen não se apresenta com poucas roupas, nem abusa das poses sensuais. As mulheres também passam longe de receber títulos como “cachorras” ou “popozudas”, mas são chamadas de “irmãs” e “abençoadas”.
“Não usamos palavras que desvalorizem a mulher. Os passos são de ‘street dance’, sem rebolado nenhum. Nosso objetivo é adorar a Deus”, detalha a cantora, que com MC Jarbas, seu marido, formou a dupla Unificados Gospel Funk. Para que o ambiente seja realmente diferente, duas coisas são proibidas nos bailes: álcool e beijo na boca.
Exemplo do poder de evangelização dos funks evangélicos, MC Markinho, conhecido como Gari, esteve bêbado e a ponto de bater na mulher. “Minha filha de dois anos, que nem sabia falar, gritou para eu parar. Deus tocou o meu coração através da voz dela. Hoje, tenho duas identidades: a do ano em que nasci e a Palavra de Deus, meu novo nascimento”, conta.
Com informações do jornal Extra

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