As imagens com a mensagem "Diga não ao preconceito contra ateus", começaram a aparecer no início do mês. O cartaz mais polêmico cita "Religião não define caráter", e mostra as imagens de Charles Chaplin, como ateu, e de Adolf Hitler, como crente.
Outra parte da campanha divulgada na capital do Rio Grande do Sul afirma "Somos todos ateus com os deuses dos outros", e traz imagens de uma divindade hindu, uma divindade egípcia e de Jesus de Nazaré, com as legendas "mito hindu", "mito egípcio" e "mito palestino". Uma terceira diz que "A fé não dá respostas, só impede perguntas".
A Atea tinha o objetivo de divulgar sua "campanha dos ônibus", projeto que foi proibido em São Paulo, Florianópolis, Salvador e Porto Alegre. Finalmente, conseguiu algum sucesso em Porto Alegre, onde a campanha passou a ser exibida pela capital em formato de outdoors.
"Todos têm o direito de se expressar, só duvido que Hitler fosse um homem de fé", afirma o Presidente da regional gaúcha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Zeno Hastenteufel.
"Há uma noção de que ateus são maus. A campanha quer mudar essa imagem", explica Daniel Sottomaior, presidente da Atea.
Para alguns críticos que avaliam a campanha da Atea, o teor é militante e agride a fé da sociedade brasileira que é 90% cristã. Entre os teístas e religiosos, de forma geral, a campanha é totalmente tendenciosa, mesmo também entre muitos ateus com o objetivo promover um ataque gratuito e sutil à fé das pessoas.
Fonte: The Christian Post
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