ERITREIA (12º) - A perseguição na Eritreia tem se tornado dura para muitos de nossos irmãos. Vejamos como exemplo o caso de John e Paul. John e Paul são cristãos da Eritreia. John contou que começou a buscar a Deus por influência de sua irmã mais velha, pois os dois eram muito próximos. A irmã de John o levava à escola dominical, onde ele poderia crescer na fé. Juntos, os dois participavam de estudos da bíblia e entraram no coral da igreja. Nessa mesma época, John foi obrigado a servir o exército. O governo já começava a impor restrições para as igrejas, mas ainda não era tão sério quanto é atualmente. A perseguição começou leve e muitos superiores nos campos militares confiscavam bíblias, músicas e mensagem em fita cassete, com avisos para que houvesse uma paralisação das atividades “ilegais”. Com o passar do tempo, reuniões e evangelismo nos campos foram proibidos. Mas, mesmo assim, os cristãos se reuniam secretamente. John foi transferido para outro campo militar, onde conheceu Paul. A amizade entre os dois se tornou forte quando eles começaram a compartilhar suas crenças em Jesus e as duras restrições os aproximaram mais ainda de Deus. Eles, então, encontraram um grupo que se reunia perto do campo e começaram a participar dos cultos. No entanto, a polícia descobriu as reuniões e prendeu todos os participantes. Os dois ficaram presos por quase dois anos e depois foram transferidos para uma prisão diferente: eles foram trancados em um contêiner de metal por um ano. De lá eles foram transferidos para outra prisão. Os dois foram presos sem nenhuma acusação formal e ficaram indo de prisão em prisão, por quase nove anos. “Nossas famílias não estavam autorizadas a nos ver, Nossos pais não sabiam se nós estávamos vivos e nem onde estávamos. Muitos prisioneiros morreram e foram enterrados sem suas famílias saberem. Todas as prisões são iguais para cristãos: sem acusações, só prisão por longos períodos.” “Éramos, muitas vezes, pressionados a negar a nossa fé. Mas sempre nos recusávamos. E quando isso ocorria, éramos punidos. Às vezes íamos trabalhar debaixo de sol forte sem ter comido ou bebido nada.” Após relatar as péssimas condições nas prisões onde ficaram e o duro trabalho que tiveram de fazer todos os dias, eles continuavam falando e sorrindo: “Mas ainda temos Jesus, e isso é o que vale mais.” Tradução: Lucas Gregório Fonte: Portas Abertas |
domingo, 24 de julho de 2011
Testemunho de cristãos que foram presos
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