sábado, 30 de julho de 2011

Marcha do Orgulho Gay em Israel Enfrenta Oposição

Homossexuais celebraram a 10° Marcha Anual do Orgulho Gay em Jerusalém na quinta-feira, unindo-se a trabalhadores sociais, doutores e mais de 4.000 outras pessoas que estavam em defesa de suas respectivas causas. 
Três eventos convergiram na quinta-feira, na capital israelense – uma marcha de médicos, um protesto de habitação e a parada do orgulho gay.
A polícia estava em alerta devido aos grupos de oposição à marcha, de acordo com o The Jerusalem Post. As autoridades policiais foram obrigadas a interromper uma cavalgada de manifestantes tentando entrar na cidade em quatro burros.
Os grupos com burros chegaram declarando homossexualidade “bestial”, segundo relatou o The Jerusalem Post. Contudo Yonatan Gher, o organizador da parada e diretor executivo do Jerusalem Open House, disse que o evento foi o único tempo em que os homossexuais puderam se parar contra essa oposição.
“Esse é o único dia do ano que podemos marchar pelas ruas exatamente como somos e da maneira que somos, e estamos marchando lado a lado com muitas comunidades Israel em luta”, disse Gher ao The Jerusalem Post. “Nossa marcha não se trata de identidade sexual versus identidade religiosa, mas se trata de nossa identidade como habitantes de Jerusalém de marchar nesta cidade”.
O evento chamado “Intertwined Paths” como uma representação da comunidade homossexual com grupos em luta em Jerusalem, teve a menor índice de violência desde o princípio há 10 anos.
Apenas uma prisão foi feita, envolvendo manifestantes que jogaram bombas de mau cheiro naqueles que marchavam na parada.
Apesar de não ter envolvido violência, o The Jerusalem Post relatou que algumas centenas de manifestantes judeus ortodoxos se reuniram contra a marcha minutos de distância da parada, na área de Kikar Hashabat, em Jerusalém.
Rabbi Ephraim Holtzber, um organizador do protesto, disse que seu pessoal teve uma obrigação de protestar.
“Aqui não é São Francisco, a capital dos homossexuais,” disse Holtzber, de acordo com o The Jerusalém Post. “Esta é a Cidade Santa, e o evento é uma provocação contra o mundo inteiro, todas as religiões, e Deus”

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