domingo, 17 de julho de 2011

Revelado o nome e os detalhes da prisão do pastor da Praça da Sé

O pastor Cristiano Xavier,
de 36 anos, um dos
evangélicos que pregam
diariamente na Praça da
Sé, região central de São
Paulo.
Todos os pudores do pastor
 Cristiano Xavier, de 36 anos,
 um dos evangélicos que
 pregam diariamente na Praça
da Sé, região central de São
 Paulo, desaparecem quando
ele explica porque tem um discurso tão virulento contra os homossexuais. Ultimamente, as
pregações de Xavier e seus correligionários na praça têm virado caso de polícia.

"É um tema que causa polêmica, atrai público. Está até no meu DVD. R$ 10. Quer comprar
um?", pergunta Xavier, depois de terminar a palavra, puxando o repórter para um canto.
Em seu discurso de ontem, ele gritava: "Os bicha deixam Deus em segundo plano. São
 promíscuo, sujo, faz orgia (sic)...".

"Glória a Deus!", dizia o fiel desempregado Rildo Ferreira, de 33 anos, com a Bíblia na mão.
 Por três vezes, Ferreira voltou ao tema dos "efeminados", a pedido do pastor.

Sentindo-se ofendidos, gays de passagem, lésbicas e simpatizantes reclamam no posto
policial do que chamam de "baixarias". Eventualmente, a reclamação evolui para um registro
no 1.º Distrito Policial, na Liberdade, que atende a região.

Postado dia 28 no YouTube, embate entre homossexuais
 e evangélicos na praça já teve cerca de 10 mil acessos.
 Na ocasião, um homem e uma mulher que discordaram
do pastor foram xingados de "filhos de satã". Policiais precisaram usar gás de pimenta para evitar agressões.
 Segundo PMs, há confrontos semanais. "Qualquer
pessoa de roupa colorida já é classificada de "criatura
 do demônio"", diz policial.

A operadora de videoconferência Renata Flores,
de 23 anos, conta que há cerca de um mês passava
pela praça em direção ao trabalho, quando resolveu
parar "para ver se estavam dizendo algo interessante".
"Mas o cara só atacava, xingava, julgava. Além do
 mais, falava tudo errado."

Renata tentou interpelar o pastor, mas ele a ignorou.
 Um rapaz (que preferiu não se identificar) se juntou a
ela e os dois reclamaram da "falta de respeito" no posto policial da praça. Para não ficar
só nisso, resolveram registrar a ocorrência no DP.

"Você pode pensar do jeito que quiser, mas o respeito à liberdade de expressão é
fundamental", acredita Renata, que se declara espírita e bissexual.

Xavier diz que já esteve na delegacia "várias vezes", respondendo a acusações de
difamador. "Eles (no DP) chamam a gente de tudo, de louco, de xarope, e fica assim", diz.

"A polícia prende nós, só que não pode fazer nada, porque o que a gente prega tá na
 Bíblia", completa o pastor Alexandre Pedrezani, de 37.

Um soldado conta: "É só aparecer uma garota com vestido curto que eles apontam e
 começam a chamá-la de profana para as pessoas em volta. Eles só não têm coragem
de mexer com as prostitutas da (Praça) João Mendes. Com certeza elas não nos
chamariam. Mas partiriam pra cima deles." O delegado Altair de Antônio Joaquim,
do 1.ºDP, afirma que nem sempre a pessoa quer registrar a ocorrência. "Faço termo
circunstanciado por injúria, que vai para o fórum e vira inquérito."

Justiça. A polêmica entre gays e religiosos ficou mais acirrada depois que o Supremo
Tribunal Federal foi favorável à união homoafetiva. Na última Marcha para Jesus, a
decisão foi ferozmente atacada. Dois dias depois, a Parada Gay usou santos em
campanha pelo uso de preservativos. O cardeal d. Odilo Scherer classificou a campanha
 de "infeliz, debochada e desrespeitosa". A parada afirmou que a intenção era "mostrar
que todos têm de lutar pela prevenção de doenças sexualmente transmissíveis".

Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis
e Transexuais afirma que já houve "grande evolução". "Na Idade Média, homossexuais
eram queimados na fogueira."

"Pecado está acabando com a Terra"


Um pouco de prudência também ,não faz mal a ninguém.
Temos que ter sabedoria e discernimento. 
Fonte: Paulopes

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