quinta-feira, 19 de abril de 2012

Igreja Universal do RJ vai trocar o nome “Drive-Thru da Oração” para “Ponto de fé”-Confira

O pastor explica que o nome “Drive-Thru da Oração” e um nome muito ligado ao comércio, por este motivo a decisão de trocar o nome do evangelismo para “Ponto de fé”, o qual banners serão confeccionados para indicar o rebatismo da pratica. Confira e comente…
Na entrada do templo da Igreja Universal do Reino de Deus, na Barra da Tijuca, uma faixa de lona anuncia: “O trânsito estressa… Que tal uma oração?”. Cerca de 25 motoristas e 75 pedestres por dia desviam de seus caminhos na Avenida das Américas e aceitam o convite. Param em frente ao prédio de quase dois mil metros quadrados. Missionários oferecem conselhos e preces com a rapidez de quem prepara um Big Mac. É o primeiro templo do Rio com serviço de drive-thru espiritual.
A novidade, porém, será rebatizada. As faixas anunciando o “Drive-Thru da Oração” foram retiradas este mês. De acordo com o pastor Carlos Azevedo, à frente da igreja da Barra, trata-se de “estratégia evangelística”. Novos banners serão encomendados com a inscrição “Ponto de fé”.
— Drive-thru é um nome muito ligado ao comércio. Cansou, deixou de ser novidade, não chama a atenção. A Igreja Universal faz um trabalho evangelístico diferenciado — explica o pastor, com linguagem comum aos executivos.
Serviço ‘gratuito’
Ele afirma que não teme críticas pelo uso religioso do nome de um serviço associado a redes de fast-food:
— Para gente, é o mais comum. Estamos acostumados às críticas.
Seja chamado de “Drive-Thru da Oração” ou “Ponto de Fé”, a chapa continua quente na porta do templo. Quatro pastores se revezam no comando de equipes de sete missionários. É uma espécie de plantão da fé. No cardápio de atendimentos espirituais, estão desde preces e mensagens bíblicas para consolar senhoras em crise nos casamentos, a maior parte das queixas, até desobsessões. E frisam que não apresentam a conta. É gratuito.
Os missionários — geralmente belos jovens com, no máximo, 20 anos — trabalham das 14h às 20h, de segunda a sábado, em frente ao prédio, atendendo a motoristas e pedestres que não têm tempo de entrar na igreja ou ainda não quebraram a barreira do preconceito em um bairro associado ao consumo de luxo. O ponto é estratégico. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), cerca de 135 mil veículos passam na Avenida das Américas todos os dias. E o pastor está consciente da missão. Atrair os fieis encastelados em condomínios.
— São fechados e de difícil acesso. Assim, a pessoa vive o contato com Deus.
Vapt-vupt.
Anonimato atrai simpatizantes da igreja
O projeto da Barra da Tijuca é o segundo no País. Já foi implementado há dois anos em São Paulo. A ideia foi importada do país do drive-thru: é executada na Igreja Universal da Califórnia, nos Estados Unidos.
— Fazemos uma média de cem atendimentos, todos os dias, depois das 14h — comemora o pastor Carlos Azevedo, responsável pela novidade implementada em agosto.
Em uma sexta-feira à noite, as calçadas em torno da igreja permaneciam vazias. A maioria dos fieis presentes à reunião na igreja de 620 lugares chegou ao templo em vans e ônibus. Trabalhadores que encerravam o expediente no comércio e em condomínios do bairro.
Já o atendimento nos carros contempla fieis de várias classes sociais. Segundo o representante comercial Jorge Tadeu Ribeiro, criado em Ipanema e fiel da Universal “há muitos anos” , o anonimato ajuda:
— Muita gente que tem vergonha de ser vista entrando na igreja evangélica estaciona de carro. Se tem Insufilm, ninguém vê.
Os missionários ouvem desde problemas familiares a relatos de depressão.
— São simpatizantes. E muitas vezes decidem participar das reuniões. Não cobramos nada — frisa o pastor.
post inforgospel.com.br – com informação Extra/Globo.com-por Clarissa Monteagudo e Talita Corrêa

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