
A denúncia contra os sacerdotes foi apresentada à Justiça pelo Ministério Público Estadual e está tramitando na 8ª Vara Criminal. Todavia, o julgamento teve início nas dependências do Vara da Infância e da Juventude de Arapiraca, ocorrendo a portas fechadas.
As denuncias se originaram devido a reportagem do Jornalista Roberto Cabrini d0 Programa Conexão Repórter, que teve na
ocasião repercussão internacional e o reconhecimento com o Prêmio Esso de jornalismo – CLIQUE NA FOTO DO CABRINI E VEJA MATÉRIA

O primeiro depoimento prestado foi de Fabiano Silva Ferreira. Hoje com 21 anos, ele foi o adolescente filmado numa cena de sexo
com o monsenhor Luiz Marques Barbosa. À Justiça, ele manteve a versão de que teria sido assediado, desde criança, pelo sacerdote, quando ainda era coroinha da igreja São José, uma das mais tradicionais da cidade. “Eu confirmei tudo o que já havia dito, mas sei que é difícil falar a verdade numa cidade como Arapiraca, presa aos costumes e lugar onde as pessoas têm medo de se expor. Falei ao juiz que fui explorado sexualmente desde os meus 12 anos e disse também que muitos outros jovens, quando crainças, também foram vítimas do monsenhor”, disse ele.

De acordo com o juiz João Luiz de Azevedo Lessa, Anderson Farias e Cícero Flávio Vieira, os outros dois ex-coroinhas que também acusam religiosos do crime de pedofilia, também já foram ouvidos. O julgamento será encerrado pelo debate entre a promotoria e o assistente de acusação e o advogado de defesa dos monsenhores e do padre.
O magistrado informou que, se forem considerados culpados, Luiz Marques Barbosa, Raimundo Gomes e Edílson Duarte podem ser condenados a até sete anos de prisão, mais pagamento de multa, com base na lei nº 8.069.
Tiago Mota, advogado do padre Edílson Duarte, garantiu que vai provar a inocência do seu cliente: “Vamos conseguir mostrar que ele não cometeu crime algum. O padre foi orientado a só falar a verdade e isso significa dizer que ele vai reafirmar que é inocente”.
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