Há novos dados do genocídio turco de cristãos armênios

Até o momento, as autoridades turcas não reconhecem o genocídio dos cristãos milhões de armênios.

O genocídio realizado pelos turcos muçulmanos do Império Otomano foi dirigido contra a população cristã:. Armênios, assírios e gregos eram protestantes, católicos, ortodoxos ou assírios da Igreja Cristã  foram mortos  meio milhão de cristãos armênios, três quartos de um milhão de cristãos assírios e meio milhão de cristãos gregos.

Estes grupos eram alvo, porque eles eram cristãos,  agora estão a trabalhar em colaboração para aumentar a conscientização sobre o genocídio. O Vaticano participará de um livro de documentos e testemunhos muitos dos quais vêm de seus próprios arquivos, que expõe o "grande matança" de cristãos armênios realizada no Império Otomano entre 1915 e 1916. Isto foi recentemente anunciada numa conferência de imprensa o responsável pelos arquivos  no Vaticano, monsenhor Sergio Pagano, anunciou o lançamento  deste livro, que contém "os procedimentos de tortura pelos turcos com os armênios, que pode ser chamado de uma grande matança."  TERRÍVEL NOVA DATA  Pagano explicou que os documentos  do Vaticano destaca alguns atos relacionados a barbárie das mulheres turcas soldadas  armênias grávidas. Um capítulo "que me fez sentir vergonha de ser um homem." "Sem fé, Pagano disse que não iria ver nesses episódios, mas a escuridão." Indicou também que alguns documentos descrevem como os soldados turcos "apareceu para jogar o dado para adivinhar o sexo da criança antes de matar o feto com uma baioneta, um Depois de retirados do útero da mãe. " 

 HISTÓRIA DO GENOCÍDIO

 A posição estratégica do planalto da Arménia, um cruzamento de caravanas de comércio entre o Oriente e o Ocidente, desde os tempos antigos promoveu o interesse das pessoas ao seu redor, e foi decisivo ter sido conquistado sucessivamente pelos persas, macedônios e romanos. Ele foi mais tarde domínio bizantino e depois árabe. Por meados do século décimo primeiro na região são os seljúcidas, mongóis nômades da Ásia Central, e depois os tártaros e turcomanos. Entre finais do século XVI e início do século XVII, a Armênia tornou-se a leste da área de conflito entre turcos otomanos, persas e russos que depois começam a ter uma presença na geopolítica da região. O sultão Abdul Hamid (1876-1909) entre 1884 e 1896 massacrou cerca de 300.000 armênios. Depois de ser deposto do  poder Hamid passa para jovens turcos que  apareceu pela primeira vez o início de uma era de paz e fraternidade, com base na igualdade de direitos, cresceu e se tornou o período mais negro da história Armênia. Na nova ordem feitas pelos jovens turcos, os armênios eram um obstáculo. A Primeira Guerra Mundial facilitou a concretização do seu objetivo: transformar um império heterogêneo em um estado homogêneo fundada no conceito de um povo, uma nação. "Uma das metamorfoses mais inesperadas e trágicas da história contemporânea da Arménia foi o processo que se desenvolveu 1908 a 1914, durante o qual  os Jovens Turcos, aparentemente liberal, tornou-se nacionalistas extremistas, dispostos a criar uma nova ordem  eliminar a questão arménia, eliminando o povo armênio  "(Richard Hovannisian" A questão arménienne "). De 23 a 24 abril de 1915 foram presos, deportados para a Anatólia os  armênios morreram cerca de 650 líderes em Constantinopla. Desde então, ordenou a deportação de civis de zonas de guerra no Cáucaso, para os centros de transferência nos desertos da Síria e da Mesopotâmia. O mesmo padrão de prisão e assassinato de líderes e dos homens com mais de 15 anos, e a deportação do resto da população, mulheres, idosos e crianças, para os desertos da Síria, foi repetido em todas as aldeias dos armênios.  Esta longa marcha, que para muitos era o caminho para morte foi acompanhada por estupro, tortura e roubo do pouco que eles estavam carregando os deportados.  Os armênios poucos que sobreviveram foram levados para diferentes partes do Oriente Médio, onde a fome e as epidemias fizeram a sua parte.  MORTE E PODER  Fatos descritos foram enquadrados dentro do conceito de "genocídio".   Este termo foi cunhado por Raphael Lemkin e aplicado pela primeira vez durante o julgamento os principais responsáveis ​​de crimes contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Helen Fein, que prioriza a responsabilidade de Estado no genocídio, declarou: ". vítimas de genocídio premeditado do século XX, os judeus, ciganos, armênios foram mortos para os projetos do Estado na perspectiva de uma nova ordem foram feitas Em ambos os casos, a guerra foi usada para transformar a nação, a fim de adaptar-se às concepções da elite no poder, eliminando grupos considerados estrangeiros, inimigos por definição. " Depois disso, a emigração dos armênios foi quase total.  Foram 2.100.000 pessoas no Império Otomano em 1912, segundo estatísticas do Patriarcado Armênio de Constantinopla chegou a 77.435 em 1927, concentrada principalmente em Istambul, e cerca de 50.000 em 1993.  Apesar da política de negação para enfrentar o Governo turco, especialmente após 1920, os arquivos europeus e americanos, bem como a análise dos fatos a partir do testemunho de sobreviventes mostram que o genocídio armênio foi um ato premeditado, destinado a eliminar o povo arménio, que renunciava à preservação de sua cultura. Mas até agora as autoridades turcas têm sempre se recusado a reconhecer a "grande matança" (1915-1916), e simplesmente admitir  o "não-sistemático abuso" por parte do exército.

Extraído da página do Protestantes Digital (texto traduzido)