“Eu tenho uma relação pessoal com a realidade”, diz em um outdoor de Glenpool (EUA) Paul Sanchez, que aparece em uma foto abraçado a sua filha Adrianna. Sanchez é um ‘poliateu’, como ele diz, porque rejeita todas as divindades.
Outras cidades americanas já tiveram outdoors de ateus e agnósticos que saíram do ‘armário’. A campanha é da Freedom From Religion Foundation.
Em Broken, por exemplo, William Poire [foto no pé do texto] também quis aparecer com seus quatro filhos. A sua mensagem é “Ateu por padrão”.
O recado no outdoor da estudante de psicologia Sabina Ewbank, de Muskogge, é “Eu posso ser moral sem religião”.
A agnóstica Sara Sharp (foto), 24, de Tulsa, diz que o “céu é um estado de espírito”.
Ric Nourse, também de Tulsa, diz não precisar “de uma recompensa eterna para ser moral”. Ele se define como “pai, marido, artista... ateu”.
A empresária Melissa Robbins, de Tahlequah, afirma: “A realidade é o meu Deus e minha religião”.
A Freedom From Religion Foundation é a maior associação dos Estados Unidos de ateus, agnósticos e livres pensadores. Tem 16.500 membros.
A proposta da campanha "sair do armário" é mostrar que ateus e agnósticos são pessoas comuns, são professores, garçonetes, estudantes, fotógrafos. Pessoas que fazem parte do dia-a-dia de todo mundo, e não seres endemoniados, perversos, como pregam os religiosos. Ou, como no Brasil apregoa o apresentador Datena, assassinos em potencial por não "ter Deus no coração".
No momento, a campanha se realiza em Tulsa, cidade de 480 mil habitantes de Oklahoma. Nos próximos dias, será lançada em outra cidade do mesmo Estado.
Nos Estados Unidos, os descrentes são mais discriminados do que negros e gays.
Com informação do Freedom From Religion Foundation
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