terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cinco cristãos são presos na Índia sob falsas acusações


 
Hindu adorando no templo 

ÍNDIA (32º em perseguição) - “É cada vez mais alarmante ver os cristãos sendo presos sob falsas acusações, enquanto seus agressores estão livres e impunes”, disse Sajan George, presidente do Conselho Global de Cristãos Indianos (GCIC), após a prisão de mais cinco cristãos pela polícia do estado sob falsas acusações de terem realizado proselitismo.

O caso mais famoso e recente desse gênero foi em junho, quando o cristão Andhra Pradesh foi preso.

Em 4 de agosto, alguns radicais hindus atacaram cinco membros da Igreja Pentecostal em Ramagundam. Durante um intervalo na reunião em que estavam envolvidos, os cristãos tinham escrito em uma parede “Jesus Salva”, não sabendo que estavam próximos de um templo hindu.

Um grupo de ativistas do Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), uma organização paramilitar nacionalista hindu, viu-os escrevendo isso. Depois de passar pelos cristãos, eles começaram a insultar os membros da igreja, dizendo-lhes que apagassem o escrito na parede. Quando eles começaram a apagar, os hindus chamaram a polícia, que os prendeu; eles só foram liberados mais tarde, após pagamento de fiança.

“Não são apenas os extremistas hindus que realizam planos contra os cristãos, mas a polícia foi rápida em registrar um queixa contra as vítimas e não contra os agressores”, disse Sajan George.

“Esta situação está cada vez mais alarmante, pois os criminosos reais são encorajados a atacar e perseguir a minoria cristã, que é vulnerável, também por causa da indiferença nítida das autoridades quanto a essas questões”, disse o presidente da GCIC.

Em 28 de junho, os radicais hindus na vila de Bonghir Mandal bateram no reverendo Johnny Lázaro, 50 anos, depois que ele foi acusado por Malla Reddy, um hindu, de ter feito feitiçaria contra ele.

Em 3 de julho, o reverendo Paul foi brutalmente agredido por quatro extremistas hindus, que lhe disseram para parar com todos os serviços de oração e adoração em sua igreja, senão ele seria morto.

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