sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como identificar se meu filho é vítima de bullying na escola?


Crianças e adolescentes vítimas de Bullying, muitas vezes, sofrem calados. Muitos deles, justamente por terem ouvido seus pais dizerem em casa algo como: “Se chegar chorando em casa por causa de briguinha na escola, vai se entender comigo!” não têm confiança em seus pais para revolver seus problemas de relacionamento interpessoal na escola. Resultado: tornam-se vítimas de bullying. É importante mostrar aos filhos, por palavras e ações, que eles encontrarão um ambiente confiável e seguro em seu próprio lar.
Ouça seu filho, mesmo que ele tenha dificuldades de se expressar! Perguntar “como foi seu dia?” e esperar uma resposta completa com todas as informações necessárias para detectar algum problema só é satisfatório quando seu filho é bem falante e extrovertido. Mas esses normalmente não são vítimas de bullying. São os quietos e tímidos que são vítimas mais comuns. Portanto, pergunte e estimule a resposta. Faça outras perguntas com paciência e sabedoria, sem acuá-lo ou pressioná-lo tanto ao ponto fazê-lo se sentir ameaçado pela sua atitude.
Se seu filho apresentar-se mais triste, ansioso ou irritado, converse com ele, pergunte os motivos e ouça com atenção a resposta. Se começar a ter crises de dor de cabeça, dor de barriga um pouco antes do horário de ir para a escola ou no domingo à noite pode ser que a escola esteja causando algum problema que ele esteja com dificuldade de administrar. Leve-o ao médico para eliminar algum problema de saúde efetivo, mas entenda que seria muita coincidência que esses problemas se manifestassem somente em horários tão específicos e com uma relação bem nítida com a escola.
Uma coisa muito importante: Só percebemos mudanças em alguém quando o conhecemos bem nos relacionamos com ele. Mães e pais precisam ser os maiores conhecedores de seus filhos, pois são os mais interessados no desenvolvimento saudável em todos os aspectos de sua vida. Relacionamento e conhecimento só se desenvolvem com a convivência.
Conviva com seu filho! Ele pode estar precisando de você.
Um abraço.
Angela Guedes é psicóloga.


Fonte: Portal Adventista

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