O programa Pânico, da rede Bandeirantes, entrevistou na última edição o deputado Jean Wyllys. O deputado federal, homossexual assumido, viu a entrevista da japonesa com o pastor Silas Malafaia e rebateu todas as declarações dadas pelo líder evangélico. Jean Wyllys também comentou a escolha do também pastor, Marcos Feliciano, como presidente da Comissão de Direitos Humanos.O objetivo é que ele se posicionasse sobre as declarações do pastor Silas Malafaia, que foram ao ar no início de março.
Sabrina Sato, a entrevistadora do programa, começa falando que Jean Wyllys é um vencedor – por assumir publicamente sua homossexualidade, ganhar o programa Big Brother Brasil em 2005 e eleição para deputado. Ao citar a entrevista com o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ela incita uma pergunta sobre a violência de cristãos contra o movimento gay.
Jean Wyllys rebate e responde que Silas Malafaia tem o direito de pregar contra o relacionamento homoafetivo no púlpito, “mas quando injuria a comunidade homossexual deve ser acionado pelo Ministério Público”. Ele afirmou que os cristãos “acatam o que ele diz como verdade” e “compram” seu discurso.
Ainda falou sobre o livro Levítico e que a luta é contra os fundamentalistas, “os que leem a Bíblia e a tomam pelo pé da letra”. Disse também que não se encontram referências de Silas Malafaia no meio cientifico, onde Jean Wyllys alega ter mestrado.
Sobre a área política, falou que o pastor Silas está acostumado com “votos de cajado, pessoas que não pensam pra votar”. Também justificou que “Silas Malafaia não fala em nome dos cristãos no Brasil, ele fala no nome dele e nome da igreja dele”.
Jean Wyllys também critica o pastor Silas Malafaia por fazer um “malabarismo lógico” e o acusa de ser “desonesto intelectualmente”. Ao final da entrevista, o deputado falou sobre o projeto de lei complementar para discriminação e preconceito. Ao ganhar de presente da produção do programa o livro de Malafaia, declarou: “nem pra peso de parede serve”.
O deputado Jean Wyllys falou também sobre a escolha unânime do pastor Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias. “A oposição contra ele não é por ele ser pastor, nós não temos nada contra os pastores e cristãos, mas porque esse deputado fez declarações racistas e homofóbicas”, declarou Jean.
No programa anterior, no domingo 03 de março, primeira entrevista com Silas Malafaia, ele se posicionou contra o homossexualismo, ganhou de presente uma bandeira gay e declarou que nunca votaria em Jean Wyllys.
Fonte: The Christian Post
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