segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Como acabar com a vontade de trair?

Por Fernanda Trida

O que significa trair? Seria o mesmo que cometer um ato de traição? E o que efetivamente seria isso? Trair o outro é trair a si mesmo ou apenas buscar a felicidade que não se tem? Essas perguntas me vieram à cabeça logo que o tema deste artigo foi proposto. Para ser sincera, tive que pesquisar bastante para responder a estes questionamentos e, só então, senti-me apta a colocar no papel palavras que achei serem, de alguma forma, muito úteis a quem está passando por uma situação de desilusão amorosa em seu relacionamento (se é que esse é o melhor termo), apesar de ter a certeza de que ama a pessoa com quem está e quer mantê-la a seu lado.


1. Necessidade de estar com outra pessoa: por que ela existe?
A resposta se resume a uma palavra apenas: insegurança. Por mais que as pessoas façam rodeios e digam aos outros que suas personalidades as impedem de serem fiéis por mais de tantos meses ou tantos anos, ou que querem experimentar o que há por aí antes de se tornarem efetivamente monogâmicas, ou ainda, que não são tratadas como merecem por seus cônjuges, ou mesmo que o outro se revelou ser totalmente diferente do que era antes do casamento.
Não quero minimizar nenhum sentimento ou sequer me colocar acima de nada, de modo algum. O que gostaria de passar com o que acabo de dizer é que todos nós, homens e mulheres (eu me incluo nisso como um nadador que se joga de corpo e alma numa piscina), somos de alguma forma, inseguros. Parecemos estar mais acostumados com os reveses que com os louros que a vida nos traz, principalmente no quesito “relacionamento”. Assim, quando Deus nos dá de presente um cônjuge maravilhoso (podemos nem achar isso no momento que o conhecemos, mas com a convivência a beleza do outro vai ficando cada vez mais clara), Mas eu mereço isso?”.
Em vez de aproveitarmos o que a vida está nos proporcionamos, traímos física, mental ou virtualmente. Não importa como. Apenas traímos para que não tenhamos que sofrer depois – vamos mesmo sofrer depois? Que coisa feia não acreditar em nós mesmos!

2. Concentre-se no seu cônjuge: concentre-se em você.
Tenho uma amiga engraçadíssima que diz o seguinte: “Você é linda, você é loira e você pode”. Isso vale para as morenas (como eu) e para os homens também. Acho essa máxima muito interessante. Acredite que você é o que você quer ser. Acredite que você merece tudo o que todos nós também merecemos e que você pode o que todos os outros também podem.

A partir do momento em que começamos a nos concentrar em nós mesmos e deixamos de invejar o que os outros têm ou são, passamos a prestar mais atenção a quem está ao nosso lado. Se as atitudes de seu cônjuge não são como você gostaria que fossem, não foque sua atenção nas atitudes de outros maridos/esposas para com seus parceiros. Não os inveje esperando que seu cônjuge seja assim um dia. Procure uma maneira de conversar com ele, de entendê-lo, de mudar o que está incomodando. E isso pode se estender para outros campos da vida privada.

Com isso, a necessidade latente de estar com outra pessoa, de acreditar que se afastar de seu marido ou esposa, namorado ou namorada, noivo ou noiva e encontrar outro alguém, ou mesmo trair seu cônjuge apenas para ter certeza de que ele é o amor da sua vida ou para aplacar a solidão, vai se dissipar. Seus pensamentos ficarão mais claros e você verá que toda a ilusão não passou de insegurança e isto é uma dificuldade a ser transposta.

Nota do Editor: Se você teve um casamento religioso além do civil, concentre-se também nos convênios feitos um ao outro e com Deus por ocasião da cerimônia de casamento. A fidelidade a Ele, acima de tudo, pode ajudar a manter o foco em seu cônjuge e nenhum outro. "Escolha seu amor, e ame sua escolha." (Thomas S. Monson)

 via Fonte:://familia.com.

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