A Polícia Federal acusou o pastor Wladimir Furtado(foto), de Macapá (AP), de ter desviado cerca de R$ 2,5 milhões do governo federal. Ele teria dividido esse dinheiro com a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), entre outras pessoas.
Furtado obteve essa verba do Ministério do Turismo como “turismólogo” e dono da Conectur (Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística). Ele negou que a empresa seja fantasma, mas o endereço dela é o da Assembleia de Deus Casa de Oração Betel, da qual é pastor.
Com base em escuta telefônica com autorização da Justiça, a PF prendeu Furtado na terça-feira (9), soltando-o na sexta-feira.
Ele é um dos 16 suspeitos de dar golpe no Ministério do Turismo envolvendo cerca de R$ 16 milhões. Entre eles está Frederico Silva da Costa, secretário-executivo da pasta.
Furtado disse ter firmado com o ministério um convênio para a realização de “Estudos e Pesquisas sobre Logística no Turismo no Estado do Amapá”. Mas o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União afirmam não haver documentação que prove a realização desses “estudos”.
As gravações mostram que Furtado e Fátima são próximos, o que ele negou após ter sido preso. À PF, tentou incriminar a deputada. "Não tenho confiança na conduta dela”, disse. Foi a deputada que conseguiu a aprovação do convênio.
O "turismólogo" tentou minimizar o depoimento que deu à Polícia Federal. Falou que foi pressionando psicologicamente e o que falou foi “muito emocional”.
Com informação das agências.
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