Era como hoje; a vontade em ser atendido, maior do que a “entrega” confiante, nas palavras confirmadas por sinais e no próprio agir de Deus no meio do seu povo.
Havia, no entanto, apesar da dureza do coração do povo, uma consciência de que o Deus único, não estava ligado a sensações, ou ritos pagãos. Independente a isso, por temor, ou medo, sabiam que deveriam obedecer.
Em dois momentos em especial, o Senhor se calava:
1- pelo pecado do povo e outro, para que o povo aprendesse algo para o seu crescimento.
2- Deus querendo quebrar o coração “duro” no meio do seu povo. Como hoje, ele nos permite, para o mesmo crescimento em sua vontade.
Independente dos milagres instantâneos, que opera no meio do seu povo, Deus nos trata de forma personalizada e gradativa; tornar isso, algo prático ou religioso é um tremendo equívoco.
Por sua resistência em negar o “tratamento” em certos momentos, o povo de Israel era saqueado, morto, vitimado por seu próprio pecado em idolatrar ao que poderia “satisfazer” aos seus urgentes anseios.
Por sua resistência em negar o “tratamento” em certos momentos, o povo de Israel era saqueado, morto, vitimado por seu próprio pecado em idolatrar ao que poderia “satisfazer” aos seus urgentes anseios.
Em oculto, sem observância à lei, sem obediência aos profetas, se rendendo ao que ouviam de outros povos, misturando-se a hábitos pagãos de diversas formas, vez por outra, muitos traziam deuses junto aos seus pertences, ou junto às suas práticas.
A leia era clara. Além dela, havia o conhecimento da consequência pela desobediência. O povo de Deus era conhecedor de tudo isso. Se não atentavam para a teoria, com certeza, a prática e sua terrível consequência os faziam saber.
Mas porque o faziam? Qual o motivo que leva a uma pessoa cultuar um “deus” ou uma prática??
Bastava o povo não ter a resposta, segundo o que esperavam, que um deus estranho era “adorado”.
Uma infidelidade terrível no casamento entre Deus e o seu povo. O Deus que se fazia presente em meio ao povo, com cuidado, milagres e sinais, mas acima de tudo, o resgatava e o protegia, era deixado de lado, frente a dificuldades.
Bastava o povo não ter a resposta, segundo o que esperavam, que um deus estranho era “adorado”.
Uma infidelidade terrível no casamento entre Deus e o seu povo. O Deus que se fazia presente em meio ao povo, com cuidado, milagres e sinais, mas acima de tudo, o resgatava e o protegia, era deixado de lado, frente a dificuldades.
Hoje, o que nos leva a “adorar” e a “prestar culto” ao que nos pode “tirar” da sensação de “deserto” que o Senhor nos permite?
Por motivos diversos, o que leva a “adoração” ou simplesmente confiança em um “deus” ou situação é a expectativa em ver nestes a “resposta” rápida; o vislumbrar do que conhecemos como agradável; ou ainda, algo que nos leve a aliviar ou saciar a necessidade, acostumada a ser saciada. Pode ser um hábito ou forma de vida. Pode ser uma visão de vida limitada da qual tenhamos o controle
Não importa. A consequência é sempre a mesma quando lançamos mão de um hábito em lugar da entrega total ao Deus da nossa vida, que nada mais é, do que o hábito do novo homem. Deus não nos fez assim e tampouco, nos faz acostumados a essa prática; é coisa humana, natural do homem que perdeu a arvore da vida no éden.
“ E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.” (Efésios 4:17)
“Mas vós não aprendestes assim a Cristo, se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus; Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente.” (Efésios 4: 20 a 23)
Deus, nos leva a depender dele, simplesmente. Ele nos conduz sempre a uma vida livre de sensações, mas recoberta de certezas; tais como às que Adão tinha.
“E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”.(Efésios 4: 24)
Nem religiosidade ou dinheiro; projetos, bens, amores, ou paixões; segurança terrena, ou qualquer outro, poderá se tornar um “deus” que, “saciando” a nossa expectativa, nos tire da pura e simples dependência e amor fieis ao Deus verdadeiro. Nem na nossa vida, muito menos em nosso coração.
Cabe a nós, em tempos de falsa liberdade, enxergar qual é ou quais são os “deuses” que trazemos conosco em oculto, ainda publicamente em hábitos que nos levam para longe da verdadeira adoração e que ainda, nos aprisionam impedindo uma vida de conquistas verdadeiras para o reino do Deus único.
Por Rogério Ribeiro via gospel +
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