O pastor preso desde o dia 07/05 sob a acusação de cometer dois estupros e coação. A defesa esta trabalhando com afinco para libertar o pastor, já entraram também com 2 pedidos de habeas corpus, mas as autoridades alegam a soltura do pastor atrapalharia o andamento das investigações. - Confira e comente…
O juiz da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti negou, nesta segunda-feira(27/05/13), o pedido de liberdade provisória formuladopela defesa do pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. O religioso está preso desde o dia 7 deste mês, acusado por dois crimes de estupro e coação.
O magistrado concluiu que os motivos que levaram à decretação da prisão preventiva continuam inalterados. A decisão rechaçou os argumentos da defesa de que faltaria legitimidade ao Ministério Público estadual para propor a ação penal. Também concluiu não haver qualquer irregularidade nos atos praticados durante a investigação policial.
De acordo com a decisão, o inquérito policial, “como procedimento administrativo que é, não tem forma rígida e, portanto, sua presidência e seu rumo ficam a critério da autoridade policial, sob o olhar do Ministério Público”.
As denúncias do MP contra o pastor foram distribuídas para a 1ª e a 2ª Varas Criminais de São João de Meriti. O religioso teve a prisão preventiva decretada pelos dois juízos: no dia 2 de maio, pela 2ª Vara Criminal, e, no dia 8 de maio, pela 1ª Vara Criminal.
No último dia 9, a 3ª e a 8ª Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio negaram dois pedidos de liminar nos habeas corpus em favor do pastor Marcos Pereira. Os colegiados das duas câmaras ainda devem julgar o pedido.
Segundo as denúncias, o réu é pessoa de alta periculosidade e ameaça direta e indiretamente as pessoas que o contrariam. Ainda de acordo com o MP, o pastor utiliza-se de sua autoridade religiosa para amedrontar e até mesmo aterrorizar suas vítimas.
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