
Segundo a polícia local, “Homens armados e utilizando granadas atacaram a duas igrejas do interior Africano”. O clima de hostilidade
na região fronteiriça do Quênia tem sido de muita tensão e o grupo Al-Shabab e seus simpatizantes parecem ser os responsáveis por uma sequência de ataques com granadas e explosões de bombas, em todo o país – “embora nunca tenham admitido a realização de tal atentado em território queniano”, disse o correspondente da BBC Kevin Mwachiro, em Nairobi.

Ndolo da agência de notícias AFP afirma “abominamos estes atos de violência”. O Conselho Supremo do Quênia também condenou os ataques às igrejas, dizendo que “todos os lugares de culto devem ser respeitados”, segundo relatos da AFP.
A BBC declarou que os ataques aconteceram durante os sermões matinais nas igrejas. Cerca de 40 membros ficaram feridos, vários em estado grave. Homens armados dispararam tiros do lado de fora de uma das igrejas, e granadas foram jogadas dentro. Como a congregação entrou em pânico, muitos correram para escapar e ao fazer isto foram baleados do lado de fora. Pelo menos 10 pessoas morreram na hora.

Garissa é a capital do Nordeste da província e encontra-se a 90 quilômetros da fronteira com a Somália. “É perto do campo de
refugiados de Dadaab, onde homens armados sequestraram quatro trabalhadores e mataram um motorista nesta sexta-feira. Esses dois incidentes revelam a ineficácia das forças de segurança do Quênia”, disse o correspondente da BBC. “As tropas deveriam cuidar da segurança das fronteiras do Quênia, mas isso não parece estar acontecendo”, acrescenta.

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