Em maio de 1867, portanto cinco anos após sua criação, a Igreja Presbiteriana do Brasil passou a se reunir no Campo de Santana, também no centro do Rio, em imóvel hoje de propriedade do Corpo de Bombeiros. Ali funcionava o salão de cultos, uma escola de alfabetização de adultos e um depósito de livros. No local tiveram aulas os primeiros ministros presbiterianos brasileiros.
Em 1870, foi encontrado o endereço definitivo da catedral – na atual Rua Silva Jardim, 23 -, mas o local, comprado por 13 contos de
réis, não pôde abrigar um prédio com arquitetura litúrgico-religiosa, por força da Constituição do Império, que dava status oficial à Igreja Católica Apostólica Romana. “Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do templo”, dizia naquele tempo a Carta Magna. Mesmo assim, um culto solene inaugurou, em 1874, o primeiro templo presbiteriano do Brasil. O prédio, porém, não tinha as feições de uma catedral.
Já durante a República, os presbiterianos se mobilizaram para construir seu templo. Depois de quase 14 anos de construção, a Catedral da Igreja Presbiteriana do Brasil, com estilo neogótico, foi finalmente inaugurada em 1934.
A IPB funciona como uma federação de igrejas, que têm em comum a história, a forma de governo, a teologia e o padrão de culto e de vida comunitária. Ao longo do século passado, várias outras instituições presbiterianas foram surgindo a partir da instituição de 150 anos. Dentre elas, a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (1903), com sede em São Paulo; a Igreja Presbiteriana Conservadora (1940), também de São Paulo; a Igreja Presbiteriana Fundamentalista (1956), com sede em Recife; a Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (1975), com sede em Arapongas, no Paraná; e a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (1978), com sede no Rio de Janeiro.
O requerimento para a homenagem, marcada para as 11 horas desta segunda-feira, foi apresentado pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). De acordo com o senador, a homenagem constitui “singelo reconhecimento do Senado da República aos 150 anos do presbiterianismo no Brasil”. Ele salienta que a atuação dos presbiterianos “não se limita a prestar a essencial assistência religiosa, mas também a de atuar de forma valorosa em várias causas sociais, maiormente aquelas em prol dos mais desfavorecidos”.
Assista imagens do local da IPB no Rio de Janeiro:
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